Diocese de Bragança-Miranda

D. Nuno Almeida deixa alertas sobre a necessiade de cultivar a fé cristã na missa do Corpo de Deus

Publicado por António G. Rodrigues em Qui, 2024-06-06 15:57

O bispo da diocese de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, aproveitou a solenidade do Corpo de Deus, na passada quinta-feira, para deixar um alerta sobre a necessidade de cultivar a fé critã. Durante a homilia da eucaristia, D. Nuno Almeida lembrou que “não se deve dar por certa esta fé”. “Sintomas disto mesmo são, por exemplo, a falta de pontualidade na celebração; a facilidade com que se deixa tocar e se atende o telemóvel em plena Missa; a ligeireza com que certas pessoas se abeiram da comunhão, quase por arrasto ou imitação; a falta de decoro no modo como se recebe a sagrada hóstia na mão. Ora “a ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos: é demasiado grande para que alguém possa permitir-se tratá-lo a seu livre-arbítrio, não respeitando o seu caráter sagrado”, disse, citando João Paulo II.

D. Nuno Almeida sublinhou, ainda, que “a Eucaristia oferece-se como um pão que tem todos os sabores e todos os valores: é pão de fortaleza, para fazer chegar mais longe; é pão de esperança, que projeta uma nova luz, sobre a vida; é pão de generosidade, que se parte e reparte; é pão de fraternidade, que nos faz solidários”. “Por isso, a Eucaristia, não é só o tempo da missa ou da festa. É pão da Vida, partido, por nós e para nós e a partir de nós, até se tornar «Pão repartido, para a Vida do Mundo»! É Jesus Cristo nosso alimento!

Todo a nossa vida deve estar centrada na Eucaristia. É a partir deste sacramento que recebemos a força para viver o amor, de nos descentrarmos de nós mesmos para nos doarmos ao Pai e aos irmãos, como fez Cristo Jesus no seu mistério pascal”, sublinhou o bispo diocesano.

“Somos chamados a ser “eucaristia”, agindo como pessoas que não se impõem a si próprias, mas se fazem um com todos, sofrem com os que sofrem, alegram-se com os que se alegram, participam na vida, nos problemas, nas lutas, nas alegrias dos outros”, disse ainda o bispo de Bragança-Miranda.

D. Nuno Almeida terminou, dizendo que ,“numa contínua doação de amor, somos chamados a fazer ponte entre Jesus e a humanidade a quem Ele continua a dirigir o convite: “Tomai e comei, isto é o Meu corpo!””.

“Façamos do vosso coração, um altar, pronto a partilhar o Pão da Eucaristia e o pão de cada dia! Alimentados pela Eucaristia, sejamos pão que se parte e reparte na vida familiar e social”, destacou o prelado.

Depois da eucaristia, a procissão saiu da Catedral em direção à Praça da Sé, com centenas de fiéis a acompanhar, incluindo as crianças que tinham feito a Primeira Comunhão por estes dias.

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