D. Nuno Almeida elegeu a esperança como mote da homilia na Eucaristia celebrada na cadeia de Bragança

O bispo diocesano D. Nuno Almeida, celebrou esta tarde a Missa de Natal no Estabelecimento Prisional de Bragança. “Antecipámos a celebração da Epifania, num ambiente de alegria e de fraternidade. Nos números 8 a 15 da Bula do Jubileu 2025, o Papa Francisco aponta “oito sinais de esperança”, que poderão ser outros tantos percursos de peregrinação, ou êxodos para uma vida nova. O terceiro sinal de esperança é a proximidade para com os reclusos. Trata-se de uma forma de voluntariado que não se pode improvisar, mas quem faz esta peregrinação muda para sempre a própria vida e o modo de se relacionar com as pessoas e com a sociedade”, referiu o bispo da Diocese de Bragança-Miranda na sua homilia.
“A primeira Porta Santa que o Papa abriu foi a da catedral de S. Pedro no Vaticano, no dia 24 de dezembro, a segunda foi no Complexo Prisional de Rebibbia de Roma, dois dias depois. O Papa Francisco, que quis oferecer aos reclusos um sinal da sua proximidade, afirmou: “Gostaria que cada um de nós aqui, dentro e fora, tivesse a possibilidade de abrir a porta de nossos corações e entender que a esperança não engana”.”
D. Nuno cantou e tocou para os reclusos após a missa, num momento em que também ateou o grupo musical do estabelecimento prisional.
Na celebração estiveram presentes o presidente da Câmara de Vimioso, António Santos, e o pároco de Vimioso, Rufono Xavier, como convidados, bem como o padre Fernando Calado e Nuno Pires, pároco e diretor do.EP de Bragança.