Ferrovias, estradas e Complexo do Cachão propostas pelo PCP para o Orçamento do Estado de 2026

A Direção da Organização Regional de Bragança do PCP (DORBA) acusa o Governo por elaborar um Orçamento de Estado para 2026 que “apresenta uma proposta de baixos salários e pensões, de contenção do investimento, de ataque aos serviços públicos, de injustiça fiscal e financiamento dos lucros do grande capital”.
Abordando a situação de forma mais regional, a DORBA considera que, no que concerne a propostas específicas para o distrito de Bragança, o Orçamento de Estado “não apresenta medidas concretas para reverter a atual tendência negativa de despovoamento, estagnação económica e deterioração dos serviços públicos”.
Diante desse cenário, o PCP elaborou um conjunto de propostas, passamos a enumerar as de incidência regional que passam pela reposição da ligação ferroviária a Bragança.
“Importa defender o investimento na ferrovia e a aposta no reforço dos meios da CP e da IP para a concretização de uma política alternativa que aposte no sector ferroviário”, explicam. Os comunistas propõem que se desencadeiem os procedimentos necessários para a reposição das acessibilidades ferroviárias ao distrito de Bragança, conforme inscrito no Plano Nacional Ferroviário, iniciando-se a construção da nova linha de Trás-os-Montes com um serviço intercidades, Porto Campanhã- Vila Real - Bragança. É de elementar justiça que esta região disponha, a curto prazo, de um serviço de transporte de passageiros e mercadorias, visto como verdadeiro serviço público, numa lógica de coesão nacional e não de desresponsabilização do Estado.
Ainda ao nível das acessibilidades, mas rodoviárias reivindicam, a construção do troço do IC5 entre o Alto do Pópulo - Vila Pouca de Aguiar e Duas Igrejas - Miranda do Douro. Bem como a EN 316 (que liga Podence a Vinhais), EN 217 (nomeadamente o troço que liga Lagoa à ponte), EN 102-1 (nomeadamente o troço que liga Carrapatas a Cortiços) e EN 218-2 (que liga Outeiro a Vimioso).