Já passaram 238529 visitantes pelo Centro de Ciência Viva
O Centro de Ciência Viva (CCV) de Bragança completou este ano 18 anos de funcionamento. A sua diretora faz em discurso direto o balanço do trabalho desta instituição, que conquistou o seu espaço na região quer junto da comunidade escolar quer do público em geral.
MdB: Que balanço faz destes 18 anos de trabalho do CCV em Bragança, cujo trabalho está repartido pelo edifício sede e pela Casa da Seda?
Clotilde Nogueira: Tem uma influência cada vez maior a nível da comunidade, em particular, da comunidade escolar. Podemos dizer que desde que abrimos já tivemos 238529 pessoas que nos visitaram ou estiveram ligadas a atividades do CCV de Bragança. Para uma cidade do Interior é um valor muito gratificante, mostra envolvimento. Cada vez mais temos um papel no ensino formal, ao irmos às escolas e trabalharmos com o público escolar. Envolvemos pessoas de todas as idades, reativámos a ida aos lares de idosos. Antes os séniores vinham cá, mas agora somos nós que vamos ao seu encontro. Reativámos também a Escola Ciência Viva, um projeto que começou em 2018 e que permite que os alunos do 4º ano do concelho de Bragança passem uma semana no CCV. Esse projeto vai continuar para os alunos terem aulas modalidade que é a aprendizagem baseada na pesquisa, ou seja, eles próprios acabam por ser os construtores do seu conhecimento. Mostra o trabalho que nós fazemos dentro da comunidade escolar, nomeadamente como os pais , que desta maneira têm contacto com o que se faz no CCV, cuja presença na comunidade se tem alargado.