Júlia Rodrigues diz que questão das atas não passou de um procedimento administrativo normal

A presidente do Município de Mirandela nega que tenha existido qualquer intenção deliberada de omitir algumas intervenções do vereador do PSD, Duarte Travanca, da ata da reunião de câmara do passado diz 21 de outubro, que ainda não foi aprovada nem publicada no site oficial do Município.

Na reação às acusações de Duarte Travanca, a presidente da câmara de Mirandela não considera que se trate de um assunto “relevante sob o ponto de vista político”.

Júlia Rodrigues diz que se tratou de “um procedimento administrativo normal quando estamos com novos interlocutores, de enviar o teor da ata para os vereadores da oposição para que tudo possa estar retratado na ata”, adianta.

“Como não houve concordância, vamos fazer uma revisão da ata, incluir algumas transcrições das intervenções do senhor vereador e ficará sanado o problema”, refere a autarca socialista, acrescentando que também foi enviado o áudio da reunião que tinha sido solicitado pelos vereadores da oposição.

Júlia Rodrigues não aceita a acusação de falta de transparência.

“Sempre fui da opinião que deveria ser assegurado pela câmara municipal a transmissão em vídeo das reuniões e foi uma das propostas que avançamos, porque é nossa intenção que isso venha a acontecer, quer nas reuniões do executivo quer das assembleias municipais, para que todos possam saber de tudo aquilo que se passa, e poder ouvir e ver as publicações de vídeo em qualquer altura. Isso sim, será uma vantagem para todos e beneficiaria a transparência”, afirma.

É a resposta de Júlia Rodrigues, as acusações de Duarte Travanca, o vereador do PSD, de que o executivo suprimiu várias intervenções suas na ata da primeira reunião, após as eleições autárquicas.