Miranda do Douro

Não há manuais em língua mirandesa que auxiliem os docentes no ensino da “lhéngua”

Publicado por Francisco Pinto em Qui, 2019-09-19 09:24

Apesar de o mirandês ser lecionado há cerca de 35 anos no Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro (AEMD), ainda não existem no mercado manuais para lecionara a segunda língua oficial em Portugal.
Perante esta situação, o responsáveis pelo AEMD, reclamam do Governo “mudanças significativas” para o ensino do mirandês, a começar pela elaboração de manuais próprios para lecionar a segunda língua oficial em Portugal.
“Na maioria das disciplinas, o Ministério [da Educação] assegura o empréstimo dos manuais escolares aos alunos. No caso do mirandês, são os professores a criar a suas próprias ferramentas e metodologias de ensino. A disciplina de Língua e Cultura Mirandesa torna-se numa situação complicada, porque não existem no mercado livros que possam ser adaptados para o ensino desta cadeira”,explicou o presidente do AEMD, António Santos, no arranque de mais uma no letivo.
Para o docente, esta situação da falta de manuais de ensino em mirandês não é só um problema do Governo, mas também dos agentes locais e da falta de financiamento para a sua elaboração e aquisição.

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