Presidente da CNIS “pouco confiante” com desfecho de negociações”

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), o Pe. Lino Maia, mostrou-se, em Bragança, “pouco confiante” com o desfecho do aumento de comparticipações às IPSS para o próximo ano.

Durante uma sessão cultural que integrou o programa da Festa da Solidariedade, evento nacional organizado pela CNIS (ver texto na próxima página), o Pe. Lino Maia mostrou preocupação com a forma como decorreram as primeiras conversas.

“Tenho a certeza de que há boa vontade, há sensibilidade, mas não estou muito confiante”, desabafou aos jornalistas.
“Para além dos custos, até com as sucessivas atualizações – mais do que justas – do salário mínimo que têm um impacto muito grande no setor, aquilo que se perspetiva é um aumento de sete a oito por cento para o salário mínimo e uma atualização de 4,7 por cento para os restantes. Significa que cada vez temos vencimentos mais achatados”, começou por dizer.

Por outro lado, o mesmo responsável lembrou que “o país é muito diferente entre si”. “Por exemplo, o Apoio Domiciliário fica muitíssimo mais caro no Interior do que no Litoral e é financiado da mesma maneira. Tem que haver uma diferenciação”, pediu.