Nordeste Transmontano

Sílvio Santos desmente vice-presidente do PSD

Publicado por Fernando Pires em Qui, 2021-11-18 11:44

Sílvio Santos diz nunca ter sido abordado, muito menos convocado, pela comissão política concelhia do PSD para discutir a instalação da Assembleia de Freguesia de Mirandela, ao contrário do que afirmou, na semana passada, Luís Pereira, vice-presidente daquela estrutura, no programa “Politicamente Falando” da Terra Quente FM.

Em comunicado, Sílvio Santos diz mesmo que se tratam de “acusações graves e falsas” e que o que considera estranho é precisamente o facto de a concelhia laranja, dois meses após o ato eleitoral, não tenha tido qualquer contacto formal, devolvendo a acusação de Luís Pereira de se ter aproveitado do partido para ser cabeça de lista e depois não dar qualquer satisfação. Sílvio diz que, neste caso, “a concelhia usou pessoas que nunca apoiou e a quem no final do processo ostracizou”.

Sílvio Santos deixa ainda uma revelação: algum tempo depois de o presidente do PSD de Mirandela o ter convidado para ser candidato à Assembleia de Freguesia de Mirandela, “me tivessem tentado demover de ser candidato”, escreve.

Para além disso, estranha a “ausência de alguns destacados responsáveis da estrutura e da candidatura autárquica durante o período de campanha eleitoral, enquanto outros elementos da estrutura lutavam e trabalhavam durante a tempestade”.

No comunicado, Sílvio Santos acrescenta outra situação que considera estranha: o facto de, após um dos piores resultados autárquicos do PSD, a primeira comunicação pública da concelhia sobre as autárquicas, seja 44 dias após o ato eleitoral e apenas para se demarcar da decisão de um candidato a uma assembleia de freguesia”, refere.

A terminar o comunicado, Sílvio Santos diz não acreditar que “estas vozes críticas apoiem Rui Rio, que parece defender acordos com o PS, motivo do ataque à minha pessoa… ou será que apoiam”, conclui.

É a reação do cabeça de lista do PSD à junta de freguesia de Mirandela, nas últimas autárquicas, depois de a concelhia laranja se ter demarcado da estratégia adotada por Sílvio Santos no processo que levou à aprovação do executivo da junta constituído apenas por membros do PS, isto já depois de o CDS ter acusado Sílvio Santos de desrespeitar um acordo que alegadamente o próprio teria proposto aos dois elementos do CDS, eleitos para aquela assembleia de freguesia, de não viabilizar um executivo que não integrasse pelo menos dois membros do PSD e um do CDS.

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