A opinião de ...

Jerusalém e o “Discurso de Ódio”

Depois que o ex-Presidente Trump assumiu a Presidência dos EUA, decidiu ter um poder múltiplo, incluindo colocar na cidade santa de Jerusalém a Embaixada do seu Estado, notícia agravante sobre o conflito entre Israel e os palestinos. Há quinze anos que Gaza sofreu cinco expedições punitivas, usando excelente armamento, que os adversários não possuem. Isto é um ataque sem fim que se desenvolveu contra a Palestina, sobre o qual se noticia que, depois de onze dias de combate o resultado foi 230 mortos palestinos contra 12 mortos israelitas. E todavia continuam no seu propósito as vontades conhecidas de israelitas e palestinos que defendem a sua situação em paz e com liberdade de cidadania que apenas por limitadas horas é respeitada. As orações de cada lado não fazem todavia impedir o “discurso do ódio”, critério do que procura a Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa, com consciência. Entre as numerosas iniciativas destinadas a tornar relevantes as referidas vontades do grupo restrito de judeus e palestinos que sustentam o participado civismo, conta-se a intervenção do chamado “Diálogo a Cinco”. Foi uma emoção causada por uma Conferência Internacional sobre Liberdade Religiosa, e Segurança, que não perdeu o prestígio que tem a Universidade Complutense de Madrid, acompanhada pelo Ministério da Justiça de Espanha e pelas Nações Unidas, defendendo todas as obrigações relativamente aos Direitos Humanos a diferentes níveis nacional, regional, e internacional. A iniciativa original foi em 2013, do Doutor Liviu Olteanu, da Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa, na Suíça, multiplicada a capacidade de incluir diplomados e políticos, Ministros dos Negócios Estrangeiros, da Justiça e da Educação, trabalhando com fidelidade á liberdade religiosa contra a violência, o extermínio, e terrorismo, com a paz e a segurança, com as Nações Unidas sempre concordantes. Foi o significado do chamado “grupo dos cinco”, de iniciativa peninsular da Complutense, e que, esperando adesões, encontrou apoio nas palavras do Dr. Liviu Olteanu, no seu editorial. A união contra os noticiários que multiplicam factos que repetem as réplicas de Israel-Palestina-EUA, não devem multiplicar desistências porque a nossa experiência demonstra que, face às maiores dificuldades, o princípio é o verbo, que acaba por submeter o erro plural de procurar calar a mensagem. É por isso de esperança o Capítulo 6 do livro Consciência e Liberdade (2020) que se intitula “Parceria e Cooperação dos Atores do Diálogo a Cinco na Proteção das Minorias Religiosas, dos Refugiados e dos Migrantes”. Um capítulo que nos lembra a necessidade de impedir a guerra entre judeus e palestinos, uma relação histórica do conflito armado com a transformação do Mediterrâneo num cemitério de vida e da esperança dos que vão desaparecendo.

Edição
3851

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