António Pimenta de Castro

Mas que mundo temos e iremos ter?

Como professor de História, já aposentado, passo o meu tempo a ler livros de História (e não só), a ver os diversos canais de televisão e, sobretudo ao pequeno-almoço, a ler um jornal diário, geralmente o “Jornal de Notícias”, uma vez que sou do Norte. Confesso que sempre que ligo a televisão e sobretudo alguns canais, sinto-me muito preocupado, horrivelmente preocupado. As “desgraças” são em todos os sectores da nossa sociedade, quer nacional, quer a nível mundial.


A liberdade de informação em Portugal e mais uma “machadada” na informação do Norte

Lembro-me perfeitamente de, na minha infância, sobretudo ao fim de semana quando o meu avô materno e padrinho comia o seu pequeno-almoço comigo, enquanto eu comia o meu, ele lia o seu jornal. Quando eu acabava de comer, ele dava-me um suplemento desse seu jornal, próprio para as crianças. Eu adorava essa sua iniciativa e, para além de ler muitas “histórias” para a juventude, havia umas páginas, para eu ter de completar. Foi aí que eu comecei a ler e escrever, antes de ter entrado para a escola dita “primária”.


A nossa solidariedade para com Boticas e Montalegre

Os últimos tempos têm sido muito complicados para todos nós desde, entre outros: a guerra da Ucrânia contra a Rússia de Putin; a guerra entre o Hamas e Israel e, por último, a crise no governo de Portugal. Enfim, o Mundo está cada vez mais complicado. Como professor de História que fui durante mais de quarenta anos, tentei explicar aos meus alunos, sobretudo os do ensino secundário, que a Terra caminhava para um mundo de paz, de concórdia e de evolução positiva. Como me enganei!


Mas que mundo deixamos aos nossos filhos?

Gosto de ler o jornal todos os dias, sobretudo quando estou a tomar o pequeno-almoço, depois vejo as notícias da televisão, em vários canais, sobretudo os de notícias e fico espantado com o conteúdo dessas notícias que ocorrem em quase todo o mundo. Até aqui, eram notícias quase contínuas sobre a terrível guerra entre a Ucrânia e a Rússia de Putin, a fuga de muitos ucranianos, sobretudo jovens, mas não só, para várias partes do mundo, inclusive para Portugal. É rara a cidade portuguesa que não tenha ucranianos refugiados e outros, mais adultos a trabalhar.


A Guerra na Terra Santa

Depois de um Verão bastante prolongado, eis que temos finalmente a chuva. Pergunto-me a mim mesmo: será coincidência a chuva começar a cair agora quando começou outra guerra terrível, agora na Terra Santa? Evidentemente que sim, mas deixem-me pensar que esta chuva cai verdadeiramente como lágrimas, lágrimas do Criador ao ver, na terra em que nasceu, viveu, foi morto e espalhou os seus princípios de amor, de fraternidade e de um Mundo generoso para todos os seres humanos.


Mas que bela noite de S. João

Sou associado já há muitos anos e membro da Mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro e, como é habitual, fui convidado para participar no jantar na festa de S. João, da Santa Casa da Misericórdia, no dia 23 de Junho, juntamente com as pessoas lá internadas, com os funcionários, assistentes e com os amigos que por lá aparecessem, enfim, com uma irmandade maravilhosa. Como em Mogadouro há várias “casas” da Santa Casa, eu escolhi a casa mais antiga, com a secretaria e mais perto da minha casa. Aceitei este fraternal convite com todo o prazer do meu coração.


O mundo já mudou

Quando vejo alguns canais de televisão, ou leio alguns jornais, fico bastante desiludido pois, ou só transmitem telenovelas, música “pimba” (em que as letras são um pouco ousadas, para não dizer outra coisa…), violência (doméstica ou outra qualquer), ou guerras. Obviamente que, as notícias do mundo e do país têm de ser dadas pela mencionada comunicação social, mas os órgãos da comunicação têm, também outras responsabilidades.


Assinaturas MDB