António Pimenta de Castro

Sendim, concelho de Miranda do Douro (a minha primeira escola como professor)

No último fim-de-semana de Junho, como chuviscava, resolvi dar uma pequena volta pelo Planalto Mirandês, para sair um pouco da rotineira e fui até Miranda do Douro, cidade que eu tanto gosto. Fui pela IC5 até Miranda e, lá chegado, fui cortejar, como não podia deixar de ser, o “Menino Jesus da Cartolinha”. Feitas algumas compras e visitando esta cidade, resolvi voltar para Mogadouro, pelas estradas interiores e pelo caminho pensei: Porque não ir a Sendim, ver a minha primeira escola, como professor?


Sim, sou Democrata!

Um dos ideais porque sempre me bati, foi a democracia e a Liberdade. Quando se deu o 25 de Abril, foi um dos temas que sempre me bati (já antes foi assim…) era a igualdade e a democracia. Hoje, passados cinquenta anos, penso que ainda há muita coisa a corrigir, apesar do que já foi feito. Continua a haver uma grande diferença entre as “classes sociais”.


OS “RETORNADOS” E AS SUAS VIDAS

Quero dedicar este meu modesto artigo, a todos os “retornados”, que foram vítimas de uma “descolonização”, mal feita e feita à pressa, e em que as suas vidas, e as das suas famílias, foram altamente prejudicadas. Não quero dizer que sou (ou fui) contra a descolonização, quero dizer que houve muito tempo para a fazer muito melhor, salvaguardando as vidas e negócios dos portugueses que lá foram parar, uns porque gostaram, sobretudo da África, outros porque viram uma forma de fugir a uma vida de miséria na dita “metrópole”.


As minhas vivências do 25 de Abril

Nasci em 20 de Outubro de 1953, em Arcos de Valdevez (distrito de Viana de Castelo) e, com poucos dias, fui viver para a cidade de Viana do Castelo, curiosamente para a rua Manuel Espregueira (na altura de S. Sebastião), rua para onde o nosso Guerra Junqueiro foi viver quando se casou e onde nasceram as suas duas filhas. Nesta rua aconteceu-me um facto curioso: em 1961, tinha eu oito anos, quando “apanhei” uma doença muito vulgar naqueles tempos, o sarampo.


Hoje é um dia Especial

Hoje, dia 19 de Março, é um dia especial, na medida em que se comemora o chamado “dia do pai”. Na verdade todos os dias são os dias dos nossos queridos pais (incluindo a mãe, como é óbvio), pois sem eles não existiríamos. É um dia em que os tratamos com mais carinho, ou…nos lembramos deles pois já partiram, mas vivem sempre nos nossos corações. A sociedade tem mudado bastante, como muito bem disse Luís de Camões; “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades; Muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”.


Viva a Democracia

Vamos ter brevemente umas eleições no nosso país, ou seja, o povo vai decidir qual o futuro governo de Portugal. Foi uma conquista do 25 de Abril, consolidada com o 25 de novembro. O 25 de novembro foi uma movimentação militar que, conduzida por parte das Forças Armadas Portuguesas, levou ao fim do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e a um processo de estabilização da democracia representativa em Portugal. Para mim começa aqui a democracia, tal e qual a conhecemos hoje.


Mas que mais nos vai acontecer?

Como professor de História, já aposentado, todos os dias leio os jornais (sobretudo o Jornal de Notícias) enquanto tomo o pequeno-almoço, o que me mantém informado das notícias do meu querido país e não só…Também sigo as notícias na televisão e em outros meios da comunicação social. Ultimamente tenho ficado muito mais triste com o que nos está a acontecer em Portugal e também no resto do Mundo. Senão vejamos; cada vez há mais falta de professores, ao ponto, de o JN nos dizer que “Professores: Aposentações batem recorde dos últimos 24 anos”.


Assinaturas MDB