Susana Cipriano e Abílio Lousada

Igreja de São Cipriano, Zeive. “Da Unidade da Igreja Católica”!

A Nordeste de Bragança, perto da raia com Espanha, a confinar com o concelho de Vinhais e parte integrante do Parque Natural de Montesinho, estende-se a freguesia de Parâmio, separada da de Espinhosela pelo rio Baceiro. Pertence à Unidade Pastoral da Senhora da Encarnação/Arciprestado de Bragança e, além da aldeia sede, compreende as de Fontes Transbaceiro, Maçãs e Zeive. Distante 22 km da sede de concelho, Zeive é referenciado nas Inquirições de 1258 como sendo vila pertencente ao senhorio régio (D. Afonso III). Com D.


Igreja de São Mateus, Sarzeda. Do Evangelho Ecclesial

Circundada a Nordeste pela ribeira de Sarzeda, a aldeia pertence à freguesia de Rebordãos, situando-se 9km a Sudoeste de Bragança. De origem medieval, nas Inquirições de 1258 era designada por «Salzeda» e «Sabseda». Segundo o Abade de Baçal, o topónimo latino pode referir-se a “local onde abunda o salgueiro”; ou derivar do espanhol zarra, “de onde vem zarzeda, çardeda, terra de muita silva”. Em 5 de dezembro de 1287, um acordo entre o Arcebispo de Braga, frei D.


Capela de São Sebastião, Bragança. «Sebastós, O Divino Venerável»!

Em 1569, Portugal foi assolado pela «Grande Peste». Oriunda de Veneza através das navegações comerciais, matou milhares de pessoas, 60.000 só em Lisboa. Dez anos depois regressou, disseminando-se por vários lugares do país. José Cardoso Borges refere nas suas «Memórias de Bragança 1721-24» que a Capela de São Sebastião foi por isso edificada nessa altura. A Nascente das muralhas da cidadela, à beira da rua de São Francisco.


Igreja de Santa Maria Madalena, Réfega. “Itinerário Jacobeu: Via de La Plata”!

Situada na orla nascente e fronteiriça do concelho, distante 23 km de Bragança, contornada pelo ribeiro do Escuredo, a aldeia da Réfega pertence à freguesia de Quintanilha, juntamente com a localidade de Veigas. O povoado é de origens pré-romanas, referenciando o Abade de Baçal um pequeno castro “adiante da povoação, ao lado esquerdo da Espanha”. Na Idade Média teve presença dos Templários, instalados durante os séculos XII-XIII em comenda fortificada na vila leonesa de Alcañices.


Capela de Santa Marinha, Quintas de Rio Frio! Marinha ou Margarida de Antioquia!

Quintas de Rio Frio é um pequeno povoado pertencente à freguesia de Carragosa, juntamente com a aldeia de Soutelo da Gamoeda. Situado 11 km a Nordeste de Bragança e a 1 km a Sudeste de Carragosa – desvio da EN308-3. Existe como freguesia desde os alvores da nacionalidade, de onde emerge, curiosamente, a primitiva paróquia de Carragosa.


Igreja de Nossa Senhora da Assunção, Gondesende. “Gundesindi – Ida para o combate”!

Sede de freguesia, situada 12 km a Noroeste de Bragança, inclui as aldeias de Oleiros e Portela. Povoado antigo, circundado a Ocidente pelo rio Baceiro e irrigado por linhas de água, existem vestígios de castros e calçada romana, moinhos de água e fontes tipo mergulho. Integra o Parque Natural de Montesinho e, segundo a sua heráldica, o castanheiro frutado simboliza a base da economia da freguesia. No interior do povoado apresenta-se como cartão-de-visita a surpreendente Igreja de Nossa Senhora da Assunção.


Igreja de São Lourenço, Fontes Barrosas. “Estes são os tesouros da Igreja”!

Situada a 8 km de Bragança, pertence à freguesia do Castro de Avelãs juntamente com a aldeia de Grandais. Até ao século XIX era anexa à comenda de Conlelas, juntamente com Lagomar e Sabariz. Estando a Igreja situada fora da localidade, em 1710 os habitantes de Fontes Barrosas pedem que seja mudada para «dentro do povo».


Igreja de São Tiago, Coelhoso. “Filho do Trovão”!

São Tiago Maior, Apóstolo peregrino semeador na Finisterra hispânica, mártir em Jerusalém e padroeiro dos guerreiros cristãos peninsulares durante a Reconquista (“Mata-mouros”), dá nome à paróquia e Igreja matriz de Coelhoso. Aldeia sede de freguesia, que agrega o local de Quinta de Montesinho, dista 25 km a Sudeste de Bragança. A ancestral povoação é da Idade do Ferro, como indica o Cabeço de Anta, o topónimo Castrilhão ou o “berrão”, escultura granítica a representar uma porca e exposta junto ao alçado direito da Igreja matriz.


Igreja de São Pedro, Mós. “Ubi Petrus, ibi Ecclesia”!

No lado Nascente das “fraldas” da Serra da Nogueira, cerca de 10km a Sul de Bragança, encontra-se a aldeia de Mós, sede de freguesia que anexa a de Paçó. Localidade existente desde a Fundação da Nacionalidade, pertencia ao Mosteiro do Castro de Avelãs em 1258. Mós esteve durante séculos ligada à então vila e sede de concelho Rebordãos, em termos administrativos e religiosos. Razão para a aldeia ser designada, até 1936, por Mós de Rebordãos.


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