Bragança

Agrupamento XVIII saiu à rua para celebrar centenário

Publicado por . em Qui, 2024-06-06 16:18

O Agrupamento XVIII dos escuteiros, em Bragança, saiu no passado fim de semana à rua para assinalar o centenário da sua fundação, festividades que ficam marcadas por uma sessão solene prevista para esta quinta-feira à noite, com a presença do Cardeal D. Américo Aguiar.

O momento celebrativo do fim de semana acolheu 150 participantes de quatro Agrupamentos (Bragança, Brito-Guimarães, Mirandela e Vila Flor) e do núcleo de Brito-Guimarães da Fraternidade NunÁlvares.

Fundado em 1924, pela mão do então Pe. Albano Falcão e do Tenente Faria, o Agrupamento XVIII tem mantido a chama do escutismo na diocese de Bragança-Miranda desde há 100 anos. Primeiro, sozinho, quase 40 anos, mas agora acompanhado por mais oito Agrupamentos, que foram convidados para esta festa.

Sob o lema das tribos Celtas e dos jogos da Paz, os 30 lobitos, 50 exploradores, 25 pioneiros e 15 caminheiros, jogaram em tribos, sob a proteção da deusa Ataegina, procurando não ser enganados pelo dragão Ladón ou pelo gigante Gerión. A abertura do acampamento deu-se junto ao Teatro Municipal.

A vice-presidente da Câmara de Bragança, Fernanda Silva, sublinhou que “o escutismo continua hoje a mostrar toda a sua importância para a coesão de uma comunidade”.

Ao anoitecer, todas as tribos se reuniram no castelo e depois de jantarem uma vitela estufada pelo ‘chef’ Luís Portugal, cujo pai foi chefe no Agrupamento durante vários anos.

Reunidos ao redor de uma fogueira, partilharam-se histórias, como as de Orlando, antigo dirigente, ou dançar com os Lobitos, ou cantar com os Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, ou, simplesmente ouvir música celta tocada pela gaita-de-foles da Leonor e do tambor do Tiago.

O acampamento foi montado nos lameiros do Instituto Politécnico de Bragança, junto da Escola Superior Agrária.

Na alvorada do dia seguinte, decorreu o desfile pelas ruas da cidade, passando no cemitério para, numa cerimónia emotiva, recordar todos os que passaram no escutismo, e, depois, novamente em direção ao castelo, onde se realizou uma eucaristia de ação de Graças.

O almoço fez-se na sede, um trabalho imenso dos pais, para alimentar tantos famintos.

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