Bragança

Ano letivo arrancou a pensar na poupança

Publicado por António Gonçalves Rodrigues/Fernando Pires em Sex, 2013-09-20 11:06

 
Com a crise e os impostos a deixarem cada vez mais os bolsos dos cidadãos depauperados, as alternativas às despesas obrigatórias vão aguçando a imaginação. Desde os bancos de livros às promoções de ocasião e aos sites de leilões na internet, tudo serve para conseguir poupar algum dinheiro.
O arranque do novo ano letivo significa, para muitas famílias, uma dor de cabeça acrescida. Há famílias que usam mesmo o subsídio de férias para custear o regresso dos filhos aos bancos da escola, seja  em livros, material escolar ou mesmo em roupa para as estações mais frias.
Com o poder de compra cada vez mais limitado, vão surgindo alternativas mais baratas, nomeadamente através do reaproveitamento de livros e material escolar.
Disso mesmo já se queixam os livreiros. Casimiro F. tem uma livraria/papelaria em Bragança e nota este ano uma quebra nas vendas a rondar os 40 por cento, ou seja, mais de um terço. “Nota-se que as pessoas se retraem. Compram menos livros e só levam o estritamente necessário. Compram os livros obrigatório ou procuram nos centro de apoio e os que conseguirem arranjar já não compram”, diz.

 

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