Mirandela

Caso de lenocínio com 72 testemunhas

Publicado por Fernando Pires em Qui, 2013-09-26 09:22

 
O Tribunal de Mirandela vai iniciar, esta quinta-feira, um julgamento que se perspetiva moroso, dado o número elevado de testemunhas arroladas. Caso não prescinda de nenhuma, o coletivo de juízes vai ter de ouvir 72 pessoas.
O único arguido neste processo, é um homem de 56 anos, residente em Vale de Madeiro (Mirandela), acusado pelo Ministério Público (MP) de dois crimes de lenocínio e onze crimes de auxílio à imigração ilegal, em dois bares de alterne.
A maioria das testemunhas são clientes que se encontravam nos bares, na altura das buscas efetuadas pelas autoridades, para além das mulheres que se dedicavam à prostituição e vários elementos das autoridades (PJ, PSP e SEF).
Segundo o despacho do MP, João Morais, em Abril de 2008, decidiu explorar um estabelecimento comercial (Bar Safari), em Vale de Madeiro, que combinasse a atividade de alterne com a de aliciar clientes para a prática de relações sexuais remuneradas.
Para tal, começou a contratar mulheres, maioritariamente brasileiras, que se dedicavam a atividades de alterne e prostituição e, pelo menos nove delas, “encontravam-se em situação ilegal no nosso País e com conhecimento do arguido”, refere a acusação.

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