CIM das Terras de Trás-os-Montes exige reposição da Urgência do Hospital de Mirandela

O Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes (CIMTTM) tomou esta sexta-feira uma posição para defender a reabertura imediata do serviço de urgência médico-cirúrgica de Mirandela e a reposição das condições de funcionamento do Helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros, cujo modelo foi substituído no início do ano e o novo não pode aterrar nos heliportos dos hospitais de Bragança e de Mirandela.

A CIM defebde que “a existência de serviços de saúde de proximidade e qualidade é fator decisivo para aferir o grau de desenvolvimento de um território”, sendo “determinante para a fixação e atração de pessoas”, refere na sequência da reuniã do Conselho Intermunicipal, realizada esta semana em Vimioso, onde se vinca a importância de manter os serviços abertos dadas “as características do território, população envelhecida, condições de mobilidade deficientes, tempos de viagem longos até aos principais hospitais”.

A Urgência do Hospital de Mirandela é fundamental, segundo a CIM, para as populações da zona sul do distrito de Bragança que com o encerramento “estão privadas do serviço” obrigando os utentes a recorrer ao Hospital de Bragança, uma vez que é nesta unidade que se mantém em funcionamento o único serviço de urgência médico-cirúrgica existente no território, refere a CIM num comunicado.

O encerramento provisório da Urgência já se mantém há três meses, não havendo data prevista para a reposição do normal funcionamento do serviço.

Ao encerramento da Urgência de Mirandela juntam-se as restrições operacionais do helicóptero do INEM sediado em Macedo de Cavaleiros, após este ter sido trocado, no início do ano, por um modelo de maior porte. Tal impossibilita a aterragem nos heliportos dos hospitais de Bragança e Mirandela e no heliporto de Massarelos, uma vez que não possuem certificação para tal.