Diocese

D. José Cordeiro recebeu a chave da cidade

Publicado por Francisco Pinto em Qui, 2022-01-06 14:37

O município de Miranda do Douro recebeu D. José Cordeiro no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no primeiro domingo do ano, onde a presidente da câmara, Helena Barril, entregou simbolicamente a chave da cidade ao atual administrador da diocese de Bragança-Miranda e arcebispo nomeado de Braga.

“Foi um gesto simbólico, carregado de crer de transmitir a ideia a D. José Cordeiro que a cidade também é dele. Quando quiser vir tem a porta aberta e o facto de lhe entregarmos a chave da cidade foi para o fazer sentir à vontade para voltar”, explicou a autarca mirandesa.

Segundo Helena Barril, a chave que lhe foi entregue no gesto simbólico permite ao bispo abrir as portas da cidade de Miranda do Douro, que nunca estarão fechadas.
“Todo este gesto foi carregado de um enorme simbolismo. Foram muitos anos que D. José Cordeiro esteve à frente da diocese e, por este motivo, faz parte de nós.

Desejamos-lhe os maiores sucessos para o seu novo desafio, para presidir à arquidiocese de Braga e que continue com a mesma humildade que lhe é conhecida”, frisou a autarca.

Por seu lado, o bispo diocesano disse que foi com profunda gratidão e grande emoção e surpresa que acolheu o gesto tão significativo do município de Miranda do Douro.
“A nossa Diocese iniciou-se em Miranda, há 477 anos, criada a partir da Arquidiocese de Braga, tendo sido reconfigurada em 1881 e em 1922. Damos graças a Deus pela história vivida e pelo testemunho de fé, de cultura e de proximidade de ontem e de hoje que cultiva a coragem e a confiança para o futuro”, explicou D. José Cordeiro.

O prelado referiu ainda que simbolicamente a "cátedra" do Bispo de Bragança-Miranda está em dois lugares: em Bragança (Catedral) e em Miranda (Concatedral).

“A celebração deste ano da Epifania do Senhor, a festa do menino Jesus da Cartolinha, teve um significado inesquecível com o Povo santo de Deus nas terras de Miranda, especialmente com as suas crianças e adolescentes, e com a arte da música do órgão ibérico, a gaita de foles e os sinos”, destacou o administrador diocesano.

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