Bragança

Médico fica em prisão domiciliária e restantes arguidos com apresentações periódicas

Publicado por Glória Lopes em Qua, 2021-06-02 09:50

Vai aguardar julgamento em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, o delegado de saúde,, detido numa operação da Polícia Judiciária na passada segunda-feira. Na mesma altura foram detidas mais oito pessoas, sete agentes funerários de Bragança, que ficarm sujeitos a apresentações bissemanais e proibidos de se contactarem. A média envolvida no processo ficou com Termo de Identidade e Residência após ter sido interrogada pela Polícia Judiciária, nas instalações da GNR em Bragança. Não fo presente a primeiro interrogatório judicial no Porto como os demais arguidos no processo. Não foi suspensa de funções e continua a trabalhar normalmente.
As detenções foram efetuadas por inspetores da Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, com a colaboração da Diretoria do Norte, em inquérito dirigido pelo Ministério Público – DIAP do Porto que desencadeou uma ação policial em várias localidades do Município de Bragança. Os arguidos são suspeitos de estarem envolvidos num cambão, um esquema em que os dois médicos emitiam certidões de óbito sem verem os cadáveres e mediante o que lhes era transmitido pelas funerárias.
Foram realizadas 29 buscas domiciliárias e não domiciliárias e detidas nove pessoas, seis homens e três mulheres, com idades compreendidas entre os 38 e os 67 anos, suspeitos da autoria dos crimes de recebimento indevido de vantagem, corrupção, falsificação de documento e falsidade informática

Assinaturas MDB