Nova direção do núcleo da ACEGE tomou posse com jantar em que se falou de liderança

A nova direção do núcleo de Bragança da ACEGE - Associação Cristã de Empresários e Gestores, tomou posse na passada segunda-feira, num jantar que contou com a presença de empresários, do novo assistente espiritual, Pe. Jorge Miguel Pinto, e do bispo diocesano, D. Nuno Almeida.

“É muito importante quando se juntam empresários e gestores e se abrem ao sentido mais profundo da da atividade humana e da vida”, sublinhou o prelado. “Depois, tem consequências naturalmente na atividade que cada um exerce numa linha de humanização, solidariedade e de também tornarmos o nosso ambiente em que vivemos muito mais solidário”, acrescentou D. Nuno Almeida.

A presidência do Núcleo de Bragança da ACEGE passou a ser assumida pelo bancário e gestor Bernardo Alves, substituindo Anabela Pires. Acompanham-no Pedro Santos, Luís Rio, Maria Gomes e Cátia Afonso.

“Desde logo, um dos objetivos passava por reativar o núcleo, que sofreu com a pandemia de covid-19 pela impossibilidade de realização de encontros presenciais. Queremos colocá-lo com atividade, trazendo oradores de referência à nossa região para discutir problemas gerais com que se debate o país e a região e, também, sempre possível trazer alguma luz para aquilo que é a realidade sócio-económica da regiãoe os problemas das empresas locais. Há muitos problemas específicos e a ideia é reativar o núcleo, colocando estes jantares com debate a pensar e refletir sobre estas matérias. E, sempre que possível, criar soluções”, frisou Bernardo Alves.

A próxima atividade está prevista para setembro e deverá passar por uma conferência de Ricardo Costa, antigo presidente da Associação Empresarial do Minho para falar sobre a Felicidade nas empresas.

“A ideia é trazer uma conferência também sobre matérias da responsabilidade social, empresarial, nas matérias ambientais, sociais e de governança. Portanto, este ano são duas iniciativas. O objetivo é estabilizar numa iniciativa por trimestre”, precisou Bernardo Alves.

A ideia passa, também, por ligar a base de associados. “Mas não é esse o principal mote. A adesão à associação é uma adesão pura e simplesmente voluntária. Muitos dos programas que a associação desenvolve não exigem sequer que as empresas sejam associadas, estão disponíveis numa lógica daquilo que é ética empresarial e responsabilidade social empresarial e, portanto, isso pode ser uma consequência e não um fim em si mesmo”, frisou.

Neste jantar participou, ainda, João Pedro Tavares, presidente nacional da ACEGE, que falou sobre liderança aos empresários presentes.

“Primeiro, um líder deve ter um caráter assente em valores, partilhá-los e não abdicar de o fazer mesmo quando tem que pagar os seus impostos, mesmo que sejam injustas as cargas de impostos que recaem sobre a empresa e as pessoas com quem trabalha. Portanto, um líder tem que, primeiro, ser fiel aos seus valores e, em segundo lugar, criar redes com aqueles com quem partilha os mesmos valores para que todos em conjunto consigam”, explicou.

João Pedro Tavares sublinhou, ainda, que “é um ato de grande coragem ter um núcleo em Bragança”. “É maior coragem liderar um núcleo aqui do que liderar em Lisboa a Organização Nacional. Porque tem que existir esta unidade na diversidade. O núcleo pode beneficiar desta organização que é nacional e que pode trazer aqui muitas pessoas”, precisou.

O Núcleo de Bragança tem cerca de 40 associados.