Penas entre 6 e 14 anos para bando que roubava idosos

 
 
O Tribunal de Vinhais condenou a penas que variam entre os 6 e os 14 anos de prisão, por cumulo jurídico, cinco dos 12 arguidos no processo motivado pela prática de mais de duas dezenas de crimes de furto e roubo nos concelhos de Bragança, Boticas, Macedo de Cavaleiros e Vinhais. Três foram absolvidos e os restantes foram condenados a penas de prisão suspensas por dois anos. Os réus foram ainda condenados a pagar indemnizações a algumas das vítimas. O acórdão conhecido na passada segunda-feira determina ainda que um dos arguidos, tido como o cabecilha do bando, um ex-agente da PSP, reformado, fosse condenado com a pena mais pesada. Um segundo foi condenado a 12 anos de prisão, dois a penas superiores a oito anos, e outra a seis anos e seis meses. Alguns dos arguidos estavam acusados de 15 crimes de furto qualificado e crimes de roubo agravado.
O grupo constituído por 10 homens e duas mulheres foi desmantelado pela Polícia Judiciária de Vila Real, em colaboração com a GNR e a PSP de Bragança, em setembro do ano passado, na sequência de vários meses de investigação. 
Os suspeitos, seis dos quais estavam em prisão preventiva desde a altura da detenção, pertenciam a um "grupo organizado que preparava previamente os crimes vigiando os locais e as suas vítimas".
Os crimes provocaram uma "grande intranquilidade e insegurança na população". No rol de furtos constam casas particulares principalmente em aldeias, casas do povo, nomeadamente a de Baçal (Bragança) empresas e estabelecimentos comerciais, nomeadamente uma ourivesaria e uma empresa na zona industrial de Bragança, de onde furtaram um cofre que continha dinheiro.