Nordeste Transmontano

Preço do vidro subiu tanto que os produtores artesanais não têm margem de manobra para comprar

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2023-04-13 09:49

Os produtores e engarrafadores de vinho, licores e azeite do Nordeste Transmontano queixam-se do elevado preço das garrafas de vidro, cujo fornecimento pode vir a estar em causa, uma vez que há vários modelos com fornecimento intermitentemente e em rutura ao longo de 2022, uma situação que se mantém em 2023.
A ANCEVE – Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas denuncia que os produtores estão a ser confrontados com custos do vidro que teve uma subida média de mais de 55% acima dos preços anteriores à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a que se junta a taxa de energia, valor do transporte e exigência de pagamento antecipado.
Na Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta já se sente o impacto da subida do preço das garrafas. “Pagávamos cerca de nove mil euros por um carregamento de garrafas de vidro e agora estamos a pagar 13 mil euros. Este material subiu mais do que o papel e outras matérias-primas”, explicou uma fonte daquela cooperativa responsável pela marca de vinho Montes Ermos.

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