Mirandela

Prisão preventiva para homem que agrediu a namorada

Publicado por Fernando Pires em Ter, 2023-03-07 22:32

O juiz de instrução criminal do tribunal de Mirandela aplicou, esta tarde, a medida de coação mais grave (prisão preventiva) ao homem de 37 anos, que confessou ter agredido a ex-companheira, de 28 anos, no passado domingo, durante a festa do quinto aniversário de uma das duas filhas do casal, em Mirandela.

Os factos ocorreram no interior de uma habitação, quando o arguido, “num contexto de violência doméstica, exerceu violência sobre o corpo da vítima, provocando-lhe graves lesões físicas”, adianta a PJ, numa nota informativa no seu site oficial, o que configura “um crime de homicídio tentado”, acrescenta.

Recorde-se que o homem (sem ocupação laboral conhecida), alguns minutos após o episódio de violência, entregou-se na esquadra da PSP local, confessando ter sido o responsável pelas graves lesões físicas à ex-companheira. Mais tarde, inspetores do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Vila Real, detiveram o homem e foi presente, esta terça-feira, a primeiro interrogatório no tribunal de Mirandela.

Ao que conseguimos apurar, a relação entre ambos tinha vindo a degradar-se nos últimos meses e já não viviam juntos, mas como uma das filhas festejava o seu quinto aniversário, a mulher, funcionária de um restaurante da cidade de Mirandela, convidou o ex-companheiro.

O que motivou as agressões é que ainda continua por esclarecer. Certo é que a mulher ficou com ferimentos muito graves. “Sofreu um traumatismo craniano grave e ficou inconsciente”, revelou o comandante dos bombeiros voluntários de Mirandela, Luís Carlos Soares, cuja corporação foi alertada da situação às 19,30 horas e que transportou a vítima ao hospital local. Por volta da meia-noite, foi transferida para o Hospital de Santo António, no Porto, onde “permanece nos cuidados intensivos com prognóstico reservado”, adianta fonte hospitalar.

Com os pais ausentes, as duas filhas - uma com 6 meses e outra com 5 anos – já foram institucionalizadas pelo facto de não terem retaguarda familiar, apurou o Mensageiro.

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