Simulacro de incêndio no Centro de Dia da Cáritas “correu bem”

Correu dentro das expetativas o simulacro de incêndio urbano no centro de dia da Cáritas Diocesana de Bragança, realizado na passada terça-feira, no âmbito do Mês da Proteção Civil na sub-região das Terras de Trás-os-Montes.
Partiu-se de um incêndio no bar da IPSS, localizado no rés-do-chão, e da necessidade de evacuar 17 idosos e os profissionais que ali trabalham. “Correu bem. Na avaliação do simulacro constatou-se que a evacuação foi rápida. Embora alguns dos utentes tivessem mobilidade reduzida. Tivemos de utilizar três cadeiras de rodas, alguns eram difíceis de retirar e tivemos duas simulações: uma era da utente que ficou numa casa de banho, outra mulher teve de ser transportada pelos bombeiros em maca. A filha de uma utente, que entrou em stress, e teve de ser apoiada pela equipa de psicólogos”, explicou Cristina Figueiredo, diretora técnica da Cáritas.
O simulacro serviu para a Cáritas perceber que o detetor de fumos demorou mais tempo do que o previsto a disparar. “Por isso é tão importante fazer os simulacros. Temos agora de avaliar esta falha para a reparar. No resto correu muito bem, mesmo ao nível dos recursos humanos, nas ligações para pedidos de socorro para os bombeiros e INEM. Cada pessoa tinha as funções atribuídas nas medidas de autoproteção. É para isso que se fazem estas simulações, porque temos de saber o que cada uma deve fazer e qual a sua função ”, acrescentou a responsável.