Bragança

As tunas são da boémia, mas reclamam-se como uma escola de valores

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2023-03-30 09:48

Afinal, as Tunas não são só fados e guitarradas, semanas do caloiro, ou festas académicas animadas e regadas com álcool.
Em Bragança provou-se que desempenham um papel importante na integração dos alunos, cultivam uma vertente social e de solidariedade que vai da escola à sociedade. Estas foram algumas das conclusões das III Jornadas Internacionais de Tunas (JiT23), que tiveram lugar em Bragança na sexta-feira e no sábado, subordinadas ao tema ‘As Tunas Universitárias nas instituições de ensino superior e nas comunidades locais’, iniciativa que juntou estudantes portugueses e espanhóis. “Queremos desconstruir esse mito do lado boémio. Há um lado boémio, é verdade, há animação e música, mas também há outras coisas que são vitais, com a ciência. Por exemplo, deste evento vai ser publicado um livro de resumos, com cerca de 90 páginas, que reúne trabalhos académicos validados por uma comissão científica internacional de três continentes, com 32 membros”, explicou Bruno Gonçalves, da Comissão Organizadora das III Jornadas Internacionais de Tunas (JiT23). “Queremos desconstruir o que habitualmente se pensa das tunas, ou seja que é um grupo de pessoas que se juntam para tocar umas musicas e beber uns copos, quando é muito mais”, acrescentou o docente do IPB (Instituto Politécnico de Bragança) e membro fundador da Rauss Tuna, uma das três da instituição brigantina.

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