ULSNE pode internalizar a totalidade das análises clínicas

Publicado por Glória Lopes em Sex, 2013-09-20 10:57

 
Os proprietários dos laboratórios de análises clínicas privados do distrito queixam-se que a Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULS-Nordeste) não lhes paga os serviços contratualizados há mais de um ano, existindo mesmo um caso em que o atraso é de 15 meses. Muitos não sabem durante quanto tempo poderão aguentar, uma vez que sobrevivem graças a injecções de capitais próprios de modo a manter os laboratórios em funcionamento e não avançar para despedimentos. “Temos feito ajustamentos de horários, com reduções, para minimizar a situação, mas não é uma solução a médio prazo”, explicou um empresário do ramo. Alguns poderão ser obrigados a abrir falência.
Até agora a ULSNE internalizou cerca de metade das análises, mas já se está a ponderar a internalização dos restantes 50%, uma vez que permite poupar mais de um milhão de euros. “Os nossos laboratórios ainda têm capacidade para continuar a fazer análises internamente”, garantiu António Marçôa, presidente da ULSNE. 
O presidente admite que existe um atraso no pagamento de cerca de 10 meses aos laboratórios, a média com que estão a pagar a todos os fornecedores. “A situação não se alterou nos últimos meses. Nós continuamos a pagar dentro dos prazos estipulados”, explicou. 

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