A opinião de ...

Salvemos os livros (de papel)

No dia 23 de Abril de 2023, celebrou-se o “Dia Mundial do Livro e dos direitos de autor” e, para alegria e surpresa minha, o Agrupamento de Escolas de Mogadouro, convidou-me para ser eu a fazer, na Biblioteca Escolar de Mogadouro, no dia 20 de Abril (o dia 23 era um domingo), uma sessão sobre leitura, apresentação de obras e a importância dos direitos de autor. Esta sessão destinava-se, como público-alvo, aos alunos do ensino secundário. Confesso que adorei este convite e foi, para mim um excelente privilégio, na medida em que adoro ser professor (embora já aposentado) e conviver com os alunos, pois penso que a cultura deve ser partilhada. No folheto e cartaz deste evento a Escola explicou aos alunos este pequeno texto para situar o aluno no referido contexto: “O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril. Esta data foi escolhida com base na lenda de São Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às damas uma rosa vermelha de São Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril”.
Ao chegar à Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Mogadouro, fui muito gentilmente recebido pela sua Diretora Dr.ª Mafalda Rocha, que teve a gentiliza de me acompanhar em toda a sessão, bem como outros membros da Direção, como por exemplo a da Dr.ª Margarida Garrido. Expostos os meus livros numa mesa, começaram a entrar os alunos que se sentaram para ouvir a minha palestra. A senhora Diretora apresentou-me e eu, em seguida, comecei a minha exposição salientando a importância dos livros e a necessidade de ler. Citei-lhes uma frase que eu já tinha publicado no Facebook que era da autoria da Malala Yousafzai, a citação era esta: “Um livro, uma caneta uma criança e um professor podem mudar o mundo”. Chamei-lhes a atenção desta frase tão profunda que podia evitar muito da “miséria” que o mundo está a viver hoje e que irá ter repercussões durante a sua vida futura. A ignorância fica muito cara pois as pessoas que não leem são fáceis de enganar. Falei-lhes que um livro de História se faz com muita investigação e se gostamos de uma opinião ou investigação de um documento devemos citar o seu autor, o livro, a edição e páginas citadas. Se isto não for feito estamos a cometer um plágio, ou seja, um roubo.
Gostei da atenção e silêncio que as turmas presentes estiveram durante a minha explanação. Por fim, todos concordamos que a Escola Pública deve ter as suas Bibliotecas atualizadas com livros, que vão saindo, pois em casa será, para muitos, muito difícil ter esses livros, devido ao alto preço que custam. Finalmente, todos concordaram que o Governo deve baixar o preço dos livros, pois eles são um bem fundamental para alimentar o espírito do povo e da nossa juventude, tão ligada à internet, mas sobretudo aos telemóveis.

-Wikipédia, “O plágio é o ato de assinar, apresentar e publicar uma obra intelectual de natureza literária, científica ou artística, em partes ou na íntegra, cuja autoria pertença a outra pessoa, sem que haja a permissão do autor, no caso de obras com direito reservado, ou reconhecimento da fonte, no caso de obras públicas.

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