A opinião de ...

Decisões

Decidir parece ser das ações mais difíceis para quem lidera. Às tantas, será algum efeito secundário da água que servem lá para as bandas de Lisboa. Só isso explica que tenham passado 16 anos para se tomar uma decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa que acabou por ser a mesma que já tinha sido tomada em 2008, por José Sócrates.
Entretanto, passaram por lá Pedro Passos Coelho, três governos de António Costa e aeroporto, nem vê-lo. Foi preciso tomar nova decisão...
Agora que a decisão está tomada (a ver vamos), falta fazer a obra. E uma coisa parece certa, vai custar mais do que o previsto... onde é que está a novidade?

Entretanto, a semana começou com as celebrações na Cova de Iria, em Fátima, numa ano de crescimento no número de peregrinos, como não se via desde a pandemia de covid-19.
Roberto Afonso, apaixonado pela história e pela sua terra (Vinhais), recordava por estes dias o caso da peregrina Maria dos Santos, de 16 anos, natural de Lagarelhos, concelho de Vinhais e filha de Vicente Ferreira Fernandes e Maria Lídia. Em dezembro de 1928, a jovem, muda e paralítica, insistiu em ir em peregrinação à Cova de Iria. “Adoeceu há cêrca de cinco anos e nunca mais conseguiu recuperar a saúde, apesar de ter sido tratada por dois distintos médicos, um de Vinhais e o outro da cidade do Porto.
Após um longo e rigoroso tratamento, que resultou completamente inútil, a sciência humana declarou-a incurável”, lia-se na Voz de Fátima.
“Na madrugada do dia treze seguem para o local das aparições e, logo após a chegada, cêrca das oito horas, Maria dos Santos, prostrada em frente da Imagem da Virgem, suplica com fervor a sua cura e instantâneamente os seus males desaparecem como que por encanto.
Exultando de alegria, mas serena e tranquila, percorre por seu pé e com a maior facililade a Cova da Iria em todas as direcções e fala como se nunca tivesse sido muda”, contou o mesmo jornal.

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