A cidade de Chaves e a imperiosa urgência de ser melhorado o seu aeródromo.
Alguns aeródromos regionais em Trás-os-Montes estão um pouco abandonados.
Um destes é sem dúvida o de Chaves, apesar de ter condições naturais invulgares para um desenvolvimento sustentável , mas para tal necessita de um Plano Director do Aeródromo que abranja as seguintes áreas:
1. A pista é de asfalto, mas precisa de ser repavimentada, bem como toda a aérea de parqueamento das aeronaves.
2. Na parte sul da pista não existe nada e esta poderia ser aumentada 1000 metros é só demolir o que está a cair e aumentá-la para sul ficando paralela à estrada nacional para Vidago e Vilareal.
3. É necessário um edifício adequado para se instalar todos os serviços de aeródromo.
4. A Anac como entidade competente, se consultado, poderá ser o agente de tudo o que o aeródromo precisa.
5. Toda a Região Flaviense bem como as termas envolventes , necessitam dum aeródromo funcional , preparado para receber as carreiras Tires-Viseu -Vilareal -Bragança e depois no regresso Chaves.
Outros considerando a serem devidamente equacionados.
Como é sabido as carreiras aérea acima mencionadas são feitas com uma aeronave Dornier com pouca capacidade de passageiros (21) o que é pouco.
Neste País existem algumas companhias de Aviação de grande nome e que funcionam em completa segurança de voos, uma delas é a Sata propriedade do Governo Regional dos Açores.
Esta companhia actua diariamente com o melhor desempenho as ligações aéreas entre as 9 ilhas do Arquipélago.
Possui aeronaves Dash, Bombardier com capacidade para transportar (70 passageiros) encurtando uma viagem de Tires para Bragança cerca de 15 minutos.
São aeronaves muito cómodas.
A Sata, como também a TAP, têm passado por alguns problemas de gestão económica , presentemente , quer uma quer outra e até a primeira já apresentou lucros substanciais neste primeiro semestre do Ano em curso de 2023.
Mais: A Sata devidamente apoiada pelo Governo Regional, resolveu e já está em curso um novo preço de deslocações no Arquipélago passando a custar uma passagem aérea de ida e volta, inter-ilhas 60 euros: resultado, os aviões andam cheios e os utentes andam satisfeitos.
Pergunta-se? porque razão a Sata não entra no circuito das carreiras Aéreas e faria as ligações no interior de até Bragança,Vila Real, Viseu, Covilhã, Beja e Portimão que não existe.
O regresso poderá ser com passagem obrigatória pelo Porto, Aeroporto Sá -Carneiro.
De Chaves ao Porto ainda são 200km por estrada.
Muitos negócios e serviços situados no Porto obrigam os habitantes de Chaves a deslocarem -se a esta cidade sem perdas de tempo.
Por hoje é tudo.
Aguardemos que estas sugestões não caiam em saco roto. A cidade de Chaves merece ter um plano de acesso a toda a área da Região que vá de encontro ao seu actual desenvolvimento .Fogo a praça , como se diz em gíria militar. Voltaremos a este assunto numa próxima oportunidade.
Bem hajam.
