Agrupamentos não conseguem contratar terapeutas para alunos com necessidades educativas especiais
Os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) de vários agrupamentos de escolas do distrito de Bragança, alguns com com autismo ou multideficiência, estão desde o início deste ano lectivo sem apoio de terapeutas da fala, ocupacionais e fisioterapeutas.
As aulas começaram há cerca de um mês, mas muitos desses profissionais, que eram contratados e partilhados entre agrupamentos, entraram nos quadros do Ministério da Educação ao abrigo Prevepap (Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública) e agora estão colocados num estabelecimento de ensino e deixaram de trabalhar em vários como em anos anteriores. Segundo informação do Ministério da Educação ao Mensageiro "os técnicos em causa foram vinculados em agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas, através da regularização operada pelo PREVPAP. As condições em que vão prestar serviço noutros agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas são definidos de acordo com os normativos legais laborais".