Aumento da longevidade obriga à criação de estratégias para acautelar qualidade de vida dos idosos no futuro

Face ao aumento da longevidade a sociedade precisa de se preparar e prevenir os novos desafios do envelhecimento por forma “a melhorar a qualidade de vida dos velhos, com mecanismos compensatórios que permitam alguma independência funcionalidade e autonomia para não sobrecarregar os serviços de saúde e os cuidados sociais”, adiantou Hélder Fernandes, docente e investigador da Escola Superior de Saúde, durante a Jornada Novas Sociedades Longevas, que teve lugar em Bragança, na passada quarta-feira, 11.
A análise e o debate sobre o tema do envelhecimento é cada vez mais premente face à realidade do concelho, onde em 34.582 habitantes, 28,19%, têm mais de 65 anos; 10,83% tem entre os 0 e os 14 anos; 10, 63% tem entre 15 e 24 anos. O índice de envelhecimento é de 261,1, a taxa bruta de natalidade é de 7% e a taxa de mortalidade anda pelos 13,6%, segundo dados revelados pela Câmara de Bragança.
Neste concelho o Radar Social já está implementado. “A equipa do Radar Social de Bragança desenvolve a sua atividade na Rede Social e nas suas estruturas operacionais, enquanto recursos humanos permanentes para mobilização da Rede, em grande proximidade e articulação com as instituições que compõem a rede de parcerias locais, nomeadamente serviços da Câmara Municipal, serviços da segurança social, da saúde, da educação e do ensino superior, da justiça, de segurança (GNR e PSP), rede de instituições do sector social e solidário, do sector privado, entre outras”, explicou o sociólogo Sérgio Ferreira.