Bragança em risco de perder 3,6 milhões para construção de habitação a preços acessíveis
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O corte da fatia destinada à habitação no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está a pôr em risco o investimento de 3,6 milhões de euros para a construção de 40 fogos a preços acessíveis em Bragança. Segundo Isabel Ferreira, deputada do Partido Socialista, “não foi lançado qualquer concurso e não se sabe o que vai acontecer”, explicou ao Mensageiro. “É verba que se perde, 40 casas que não são construídas no âmbito do PRR. Quem está à frente do município devia ter as seguintes preocupações: garantir que não se perde a verba e se avança com a construção das casas. Depois já que o governo as retirou do PRR então que o município diga qual é a fonte de financiamento”, sublinhou a deputada.
“Na questão da habitação há dois aspetos, nomeadamente o 1º Direito, que é da responsabilidade dos municípios, e está a decorrer com normalidade. Tem uma meta global para o país de 36 mil casas. Mas o PRR tinha previstas 6800 casas para a classe média, para o arrendamento acessível e aqui houve um corte. As obras foram retiradas, as que não estariam concluídas dentro do prazo. Bragança tinha previstas 40 casas para habitação a preços acessíveis, com um fundo atribuído de 3,6 milhões, mas o concurso não foi lançado. Não tive uma resposta clara por parte do senhor secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional”, explicou Isabel Ferreira salientado que devia ser uma preocupação do município “perceber como é que pode o quanto antes lançar este concurso”.
A deputada disse ao Mensageiro que o projeto “não está no PRR, pelo que é preciso saber se se perdeu ou se vão arranjar outra fonte de financiamento e que digam qual para que as obras possam avançar?”.
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