Mãe d’Água perde em Barroselas num duelo entre despromovidos

A equipa de iniciados do Futebol Clube Mãe d’Água saiu derrotada da deslocação ao terreno da Associação Desportiva de Barroselas, por 3-1, este domingo, em encontro relativo à 13.ª e penúltima jornada da Fase de Manutenção da Série 1 do Campeonato Nacional de Sub-15 da 2.ª Divisão.
Num jogo entre duas formações já matematicamente despromovidas aos campeonatos distritais, todos os golos surgiram durante os primeiros 35 minutos. A formação da casa entrou praticamente a vencer, com Afonso Caridade a inaugurar o marcador logo no primeiro minuto. Rodrigo Balinha ampliou a vantagem aos 16’ e, embora o Mãe d’Água tenha reagido e reduzido por intermédio de Gonçalo Fernandes, aos 29’, Caridade bisou pouco depois e fixou o resultado ainda antes do intervalo (32’).
Na análise à partida, o técnico Daniel Santos reconheceu a entrada infeliz da sua equipa. “Entrámos mal no jogo, dentro do primeiro minuto já estávamos a perder. Tentámos ir à procura do empate, mas contra a corrente do jogo voltámos a sofrer. Aí reagimos e fizemos o golo. Tentámos, tivemos situações de 1 para 0, mas não fomos felizes e a AD Barroselas voltou a marcar. Aí animicamente fomos abaixo quando não o poderíamos ter feito.”
O treinador brigantino destacou ainda a postura dos seus jogadores na etapa complementar. “A segunda parte foi de sentido único, embora nem sempre bem jogada e com o adversário a criar perigo apenas em transições e bolas paradas. Ainda assim deveríamos ter feito mais e melhor.”
Com esta derrota, o Mãe d’Água caiu para a última posição da tabela, com 4 pontos, menos um do que o Barroselas, que assim evitou o último posto. Apesar disso, ambos os emblemas seguem condenados à descida de divisão.
A temporada encerra no próximo dia 25 de maio, com o Mãe d’Água a receber o SC Braga B, encontro que o treinador encara como uma oportunidade para terminar a época com outra imagem. “Ficámos muito aquém daquilo que toda a gente desejava e a imagem que queremos deixar no último jogo tem que ser radicalmente diferente desta, porque o adversário é fortíssimo, mas acima de tudo porque não podemos perder a identidade enquanto equipa.”
Foto Arquivo: Guilherme Moutinho