“Sejam responsáveis e ajudem-nos mantendo o isolamento social”, pede Vitinho

Vítor Fernandes é uma autoridade nos relvados e fora deles. O brigantino, de 34 anos, é um homem dos 7 ofícios. Polícia de profissão, árbitro de créditos firmados no futsal, atleta de triatlo, ex-jogador de futebol e mais recentemente treinador de futebol. “Vitinho”, como é conhecido, encara os desafios de frente e promete não ficar por aqui.

MdB - Como começou o gosto pelo desporto?

VF - O gosto pelo desporto começou muito cedo. Aos 6 anos, tive o meu primeiro contacto com o desporto no andebol, é verdade, algo que muita gente desconhece, mas foi na escola primária, no desporto escolar. Aos 7, através do meu amigo e vizinho Armando (mais conhecido por Rambo) fui jogar futebol para o F.C Mãe d’Agua, desporto que pratiquei ate ir para a Polícia, momento em que comecei a praticar mais musculação no ginásio. Há 4 anos atrás apareceu a paixão pelo triatlo.

MdB - O teu histórico no desporto mostra bastante diversidade nas atividades praticadas. Como é lidar com as diferentes exigências de cada modalidade?

VF - Bem, na altura a minha passagem pelo andebol era algo lúdico, então não tinha grande exigência. No futebol, por vezes não era fácil conciliar a escola com os treinos, na maior parte das vezes, a escola ia ficando para trás (atitude incorreta, mas na altura não era fácil “abandonar” o sonho de um dia me tornar jogador profissional de futebol, como praticamente todos os jovens amantes do futebol). Sem dúvida que o desporto mais exigente é o triatlo, ate porque acabam por ser três desportos num só (natação, ciclismo e atletismo), se juntarmos a isso o facto de, normalmente, participar em provas de longa distância faz com que a exigência, naturalmente, aumente. Conciliar os treinos que, por vezes, são bidiários, com as 8 horas de trabalho, nem sempre é fácil. Por vezes temos que abdicar do ambiente familiar, dos amigos e da vida social.

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