A opinião de ...

Para onde vamos?

Ao contrário dos cataventos (uma personalidade política recebeu esse significado) as pessoas mesmo as mais espaventosas gostam de ser encaradas de forma séria, responsável, fora da classificação de troca-tintas a que Cesário Verde o grande poeta do enaltecimento de Lisboa, engasgou um gracioso que lhe chamou Cesário Azul.
O ano velho acabou com mais um caso Casão ante a gorda, grávida, rotunda, reboluda, indemnização arrecadada por uma antiga administradora da falida TAP, que logo a seguir executou rendoso salto olímpico para a presidência da NAV acabando por aterrar numa secretaria de Estado do Ministério das Finanças. A SIC questionou sobre este inusitado golpe milionário, ao nível dos marajás no baú dos desgraçados contribuintes, o Presidente da República. Este, lesto, prometeu averiguar. Averiguou ao jeito de aguadeiro do governo dizendo ser legal a dita prebenda a esta senhora especializada em domesticar, reduzir, colocar em severa dieta recursos humanos das empresas. Ante o vozear público e o clamor da comunicação social o Celinho (Ricardo Araújo Pereira) ensaiou passos da murinheira dançada outrora nas festas rurais do Nordeste e,…catrapus sentenciou a sorte macaca da secretária de Estado, contudo a dupla Nuno&Medina fica a salvo pois Costa não pode prescindir dos dois mosqueteiros.
O alvorecer do Ano Novo indicia nuvens negras no universo socialista, a maioria forjará cirros a dissipar a perspectiva de borrasca.
Marcelo o beijoqueiro evitará paragens como a de Murça pois se a moda pega os berreiros atroarão pelos vales de montanhas do reino de Portugal.
Votos de bom Ano Novo, para quem compõe e quem lê o Mensageiro de Bragança.

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