Bragança

Dinis Costa responde à concelhia do PSD e pede desculpa aos funcionários do TMB

Publicado por AGR em Qui, 2020-08-06 16:45

O líder parlamentar do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Bragança, visado no comunicado emitido esta semana pelo PSD de Bragança, responde, em comunicado enviado ao Mensageiro.

No documento, Dinis Costa, que na semana passada protagonizou um incidente na sessão extraordinária daquele órgão autárquico, acusando o presidente, Luís Afonso, de censura, diz que as acusações de que é alvo no comunicado do PSD resultam de uma “míngua de argumentos de natureza política”.

“É que o PSD, à míngua de argumentos de natureza política, tem o desplante de convocar a seríssima situação resultante da pandemia COVID 19 para esta conversa. Assim é que o PSD no tal arrazoado que teve a coragem (eu teria pudor em assinar aquilo) de divulgar, me imputa comportamentos “rudes” que terão desrespeitado os funcionários do Teatro Municipal e as normas da DGS”, começa por afirmar Dinis Costa.

“Tirando a parte do rude, que constitui uma avaliação muito subjetiva, discutível, e na qual, confesso, não me revejo de todo; a verdade é que não me apercebi que deveria ter saído da sala do Teatro Municipal pela porta do lado esquerdo tal como estava estabelecido.

O momento de saída não foi voluntário nem decorreu de forma normal. Foi motivado pelas circunstâncias que são hoje públicas e que causaram compreensível perturbação no normal curso dos movimentos.”, diz ainda.

No entanto, o líder do grupo socialistas admite que errou.

“Sim, não saí pela porta que deveria ter usado e por isso, assumindo as minhas responsabilidades sem tergiversações e com toda a clareza, peço desculpa. Não devia ter acontecido”, frisa.

“Se por qualquer razão misteriosa os funcionários do Teatro Municipal comunicaram ao PSD que se teriam sentido ofendidos ou desrespeitados, saibam os próprios - e o PSD - que tal nunca foi (nem poderia ser) minha intenção e que tenho a maior estima e consideração pelos colaboradores do Teatro Municipal de Bragança que, aliás, se têm mostrado particularmente solícitos e competentes desde que as sessões da assembleia municipal se deslocaram para as instalações do Teatro Municipal.

No mais, e relativamente às normas da DGS, creio que, para variar, o PSD labora em equívoco. Não vejo onde tenha desrespeitado quaisquer normas dado que em todo o tempo mantive máscara (excepto no decurso dos breves 14 segundos em que usei da palavra até ser interrompido para depois ser censurado) e mantive a distância social de 2 metros.
Mas sim, havia sido estabelecido (de forma muito discutível) que a saída se faria pela porta paralela à da entrada e isso, pese embora não ter havido qualquer aglomeração ou ajuntamento que pusesse em causa o essencial das normas DGS em vigor, e isso, dizia, de facto, não aconteceu.

Pessoalmente não me custa nada assumir as responsabilidades decorrentes de factos verdadeiros que me sejam imputados ainda que interpretados de forma malévola, descontextualizada e mal intencionada”, conclui.

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