Bragança

Economia Circular pode ser uma oportunidade de negócio para empresas e cidadãos

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2021-09-16 10:45

Escolher artigos em segunda mão em vez de novos, reparar em vez de deitar para o lixo à primeira avaria, partilhar em vez de atirar para o contentor, pensar os comportamentos individuais numa lógica do impacto no planeta através da cadeia de consumo. São estes gestos por trás dos 3 Rs Redução, Reutilização e Recuperação sobre os quais assenta o conceito de Economia Circular que esteve em análise durante toda a semana no Instituto Politécnico de Bragança, juntando investigadores, empresas e alunos.

A Empresa Resíduos do Nordeste (RN) está há vários anos a implementar estes conceitos olhando para os desperdícios como um recurso “para usar os materiais até ao infinito”, afirmou Paulo Praça, diretor-geral aquela entidade intermunicipal, que já produz composto para a agricultara a partir de resíduos urbanos e converte bio-gás em gás natural para a frota de veículos próprios. “Todos estes exemplos contam. Há também um projeto de compostagem doméstica. Foram distribuídos 700 compostores nos concelhos de abrangência da Resíduos e estamos a concluir a avaliação, que é muito positiva. Algumas pessoas desistiram, outras fizeram menos bem e, por isso, temos um monitor em contacto permanente para continuar a estimular as pessoas a fazer, a ajudar quem fez menos bem e incentivar os que ainda vão fazer”, descreveu Paulo Praça à margem da Semana da Economia Circular, na passada terça-feira, que está a decorrer no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) até amanhã.

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