Vimioso

Escola concluiu que não houve sodomização, mas aluno foi sujeito a uma brincadeira

Publicado por Glória Lopes em Qua, 2024-02-21 17:23

O processo de inquérito do Agrupamento de Escolas de Vimioso sobre a alegada sodomização de um aluno de 11 anos, por um grupo de oito estudantes, concluiu “sobre a existência de um contexto de interação de mau gosto entre os alunos, não se podendo ainda extrair conclusões sobre a alegada agressão física, sobre a qual se aguardam as conclusões”, explicou uma fonte oficial do Ministério da Educação ao Mensageiro.
Ao que o nosso jornal apurou na altura tratou-se de uma brincadeira grave, que envolvia um desafio do TikTok, que consista na simulação de um exame à próstata.
Todavia o caso continua sob investigação pelas autoridades competentes, nomeadamente do Ministério Público, segundo a mesma fonte do Ministério da Educação.
Os oito alunos do Agrupamento de Escolas de Vimioso, envolvidos numa alegada
agressão sexual a uma criança de 11 anos, no dia 19 de janeiro, no interior do estabelecimento de ensino, foram punidos como uma suspensão de quatro dias, que já cumpriram e, entretanto, regressaram à escola.
Os jovens, com idades entre os 13 e os 16 anos, suspeitos da agressão sexual, que chegou á GNR como uma denúncia relacionada com a sodomização com recurso a uma vassoura. No grupo encontrava-se o irmão da vítima, um estudante de 16 anos, que já responde criminalmente e também foi suspenso.
O caso chegou ao conhecimento da GNR depois de a mãe ter levado o aluno ao centro de saúde de Vimioso na tarde de 22 de janeiro por recomendação do responsável pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
O caso está atualmente a ser investigado pelo Ministério Público. A criança foi submetida a
perícias realizadas no Instituto de Medicina Legal no Porto.
A avaliação médica realizada no Hospital de Bragança, “foi inconclusiva” segundo a mesma fonte da tutela.

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