Idalina Brito escreveu Palavras do Tempo e da Terra como “uma evocação à poesia”

Palavras do Tempo e da Terra’, o último livro de Idalina Brito, apresentado no passado sábado em Alfaião, no concelho de Bragança, é uma homenagem à poesia portuguesa. “É um livro de poesia, de caracter lírico, onde exprimo os meus sentimentos e das outras pessoas. Praticamente realizado em verso livre, não tem muita rima e a nível formal apenas tenho um soneto dedicado ao rio Douro, o resto é tudo verso solto”, explicou Idalina Brito ao Mensageiro.
Percorrendo os novos caminhos da poesia, a autora deixou de parte o verso clássico e as rimas. “Este livro foi construído em cerca de oito meses, entre setembro de 2022 e maio de 2023. Trabalhei nele todos os dias, domingos, feriados, sempre que pude. Realizei muitas leituras, fiz a revisão dos clássicos, dos poetas portugueses dos séculos XIX e XX”, referiu a autora ao Mensageiro.
O livro aborda várias temáticas: “A palavra lusa, da nossa terra portuguesa e todas as outras terras onde os nossos navegadores chegaram. Falo de Luís de Camões, das cidades e das aldeias, do abandono das nossas terras, da guerra, dos sentimentos, de recordações da adolescência”, descreveu Isalina Brito que o considera “uma evocação à poesia”.
A escritora acredita que “todos temos dentro de nós o poema e por isso faço um elogio à poesia na sua globalidade”.
Trata-se do quarto livro de poesia de Idalina Brito e o oitavo no conjunto da sua obra, que em breve será alargada. “Tenho um novo que está para prefaciar”, adiantou ao nosso jornal.