Presidente da CIM considera “lamentável” que avião esteja parado
O presidente da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIMTTM) considera “lamentável” a interrupção da ligação aérea Bragança-Vila Real- Viseu-Cascais-Portimão devido a um diferendo entre a empresa Sevenair e a Câmara de Cascais. “Não tenho dados sobre este diferendo, o que sei foi veiculado pela comunicação social. É mais um episódio lamentável”.
A carreira aérea foi interrompida na segunda-feira porque o avião que tinha levantado voo pelas 7h30 em Bragança e feito escala em Vila Real e Viseu foi impedido de prosseguir a viagem pela empresa que gere o aeródromo municipal de Cascais devido a uma alegada dívida, superior a 130 mil euros ao município.
Entretanto, a Câmara levantou a suspensão sobre a Sevenair Maintenance, a divisão dos serviços de manutenção aeronáutica da operadora aérea, cuja atividade também tinha sido suspensa.
Foi levantada a suspensão dos serviços da manutenção, porque a empresa municipal identificou um email datado do 29 de janeiro, em que Sevenair avisava que, por o Estado não ter pago a prestação não ia conseguir pagar à empresa municipal que gere o aeródromo de Tires o valor agendado para o dia seguinte.
Todavia, a Sevenair considera que não tem de pagar as taxas de handling no valor de 132 mil euros, que o município reclama.
O administrador da empresa, Carlos Amaro, explicou ao Mensageiro que solicitaram um parecer à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e que aguardam a resposta.
A ANAC indicou ao Mensageiro que estão a acompanhar a situação e solicitaram informação. "Neste momento estamos a analisar", explicam numa resposta por email