Problemas das mulheres na Ciência e na Tecnologia com atenção redobrada no IPB
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Cerca de 50 investigadores de várias instituições de ensino superior europeias participam no primeiro ‘Blended intensive programme’ do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) que, na passada terça-feira, organizou um pequeno-almoço no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais para debater temas relacionados com a igualdade, equidade e inclusão nas áreas de engenharia e tecnologia.
A 11 de fevereiro é assinalado o Dia de Mulheres e Raparigas na Ciência. O IPB marcou a data com a organização do ‘The gobal of Women’s Breakfast’ “para juntar as mulheres da Ciência, por forma a comunicarmos e a falarmos do que nos preocupa e devemos ter em atenção”, explicou a investigadora do IPB Ana Isabel Pereira.
Atualmente na Europa nas áreas de ciências e tecnologia apenas 29% dos investigadores são mulheres. “O que é muito pouco. O que sucede é que na Inteligência Artificial (AI) a maior parte dos que estão a codificar são homens e podem não ter alguns cuidados ou sensibilidade, o que depois se nota em termos de resultados. Estamos sempre a ser enviesados para certas tendências mais masculinas. Queremos com este evento tomar consciência disso”, indicou Ana Isabel Pereira.
“Como podemos incluir todas estas temáticas quando damos aulas ou fazemos investigação? Em particular, estamos a dar muito focos, na questão do bio dos algoritmos. Como é que quando estamos a codificar conseguimos evitar e que cuidados devemos ter na codificação de algoritmos?”, acrescentou a investigadora.