Tradição recuperada deu vida a aldeia quase despovoada

De uma aldeia com apenas 18 habitantes, a tradição secular da queima da cabra e do canhoto fez-se uma festa que no último fim de semana juntou mais de 2500 pessoas.
Em Cidões, “quem da cabra comer e à fogueira do canhoto se aquecer, um ano de sorte vai ter”, anunciava o pregão.
Por entre danças celtas, exposição de artesanato ou o repasto de cabra ‘machorra’ (infértil), mais de 2500 pessoas deslocaram-se àquela aldeia do concelho de Vinhais, incluindo muitos estrangeiros. A organização, a cargo da Associação Raízes de Cidões, que juntou mais de uma centena de elementos, providenciou um espetáculo único, com a queima da cabra na fogueira do canhoto (toro de grandes dimensões, também conotado com o diabo) e a entrada do diabo no recinto, num carro de bois.

