A opinião de ...

O peso do futuro

Assinalaram-se, no passado dia 01 de janeiro, 82 anos desde a publicação da primeira edição do Mensageiro de Bragança, com o Cón. Manuel Nunes Formigão como diretor e D. Abílio Vaz das Neves bispo.
Uma data que nos deve a todos encher de orgulho, pois o Mensageiro de Bragança é o jornal mais antigo, de publicação ininterrupta, do distrito de Bragança.
Uma longevidade só possível pelo esforço de todos os que passaram por esta casa, de funcionários a colaboradores, e, sobretudo, à resiliência dos nossos leitores e assinantes, pois são eles que fazem deste um jornal de referência no Nordeste Transmontano.
Por mais vozes críticas que se levantem, ninguém consegue apagar ou conspurcar a história de uma instituição de futuro promissor.
Pela história desta casa e pela resiliência dos nossos leitores, cabe-nos tentar fazer mais e melhor a cada semana, para levar um pouco do Nordeste Transmontano aos quatro cantos do mundo.
Muitos são os desafios que temos pela frente, a começar pelos custos galopantes das matérias primas, como o papel, ou da distribuição.
Ainda antes do final do ano, a Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, da qual o Mensageiro faz parte, alertava para algumas dificuldades do setor.
Desde logo, para a necessidade de cumprimento da legislação por parte do próprio Estado.
Por outro, o presidente da AIC, Paulo Ribeiro, chamou a atenção para “outra grande preocupação da imprensa regional [que] diz respeito ao Contrato de Concessão entre o Estado e os CTT, que vai determinar a tarifa postal a partir de 2022”.
“Até ao momento nada foi divulgado pelo Estado – apesar das nossas insistências - e a incerteza sobre os preços da expedição dos jornais e revistas pelos Correios está a causar um enorme constrangimento para a fixação das assinaturas para o próximo ano, numa área de distribuição que sofre bastantes problemas devido à detioração do serviço, ano após ano, por parte do operador postal nacional.”
Aliás, o mau serviço postal prestado pelos CTT tem sido alvo de amplas notícias em todo o país, com atrasos recorrentes, às vezes de semanas, na entrega de correspondência.
O próprio Mensageiro de Bragança já questionou os CTT sobre essa matéria há um mês, sem resposta até ao momento.
Apesar de todas estas dificuldades, que se somam as trazidas pela pandemia, mantemos a fé e o ânimo para, num compromisso inabalável, semanalmente na edição em papel e diariamente no nosso site, redes sociais e no serviço de destaques jornalísticos da Google, o manter informado sobre a nossa região.
Com esperança num ano de 2022 mais risonho para todos do que foi o ano de 2021, a todos desejamos Votos de uma Feliz Continuação.

Edição
3865

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