A opinião de ...

Terrorismo à solta, em direto e ao vivo na invasão da Ucrânia

Depois de um mês de guerra na Ucrânia, fruto do erro tremendo que a Rússia cometeu quando resolveu unilateralmente invadir um país vizinho soberano, livre e democrático, sem se aperceber do enorme buraco em que se metia nem da dimensão incalculável dos danos causados por este crime de lesa humanidade à sua economia e, não menos, a toda a economia mundial, os responsáveis desta ação de terrorismo puro e duro, em direto e ao vivo, tentam agora sacudir a água do capote e, como se isso ainda fosse possível, limpar a sua face perante a comunidade internacional.
A cada dia que passa, fica cada vez mais evidente quanto ela subavaliou a enorme capacidade de resistência das forças ucranianas, em nítido contraste com a deficiente organização das operações, débil motivação e deficiente preparação do exército que enviou para uma guerra que não lhe diz nada, menosprezando a disciplina, a coragem, e a determinação do povo ucraniano, que numa demonstração de patriotismo e solidariedade para o mundo, se uniu e se mobilizou para defender a sua pátria e as suas gentes do indisfarçável sonho imperialista de Vladimir Putin e seus pares.
Porque, como é evidente, Putin, (mas não só ele) é o grande culpado desta guerra bárbara, o primeiro e principal beneficiário desta crise global, essa figura sinistra que, para atingir os seus macabros intentos pessoais depois de, como quis e quando quis, ter garantido a sua eternização no poder, se transformou na imagem de marca e na grande charneira da Federação Russa.
A partir desse momento negro da história contemporânea, este sinistro quadro superior da antiga KGB, ficou com o caminho livre para realizar os seus objetivos pessoais, tendo a partir daí como única preocupação alargar até ao infinito as fronteiras do seu tenebroso império, em ordem à plena e total satisfação de todos os seus caprichos, à total concentração nas sua mãos de todo o poder e riqueza da terra, nem que para isso tivesse de eliminar tudo e todos aqueles que, de algum modo, tivessem a coragem e o atrevimento de se atravessar no seu caminho, e o resultado está à vista.
Em menos de vinte anos de poder, já acumulou uma fortuna brutal de mais de dois mil milhões de dólares, na qual se incluem, por exemplo, 20 espetaculares mansões situadas nos lugares mais caros do mundo, uma quais custou 1. 400 milhões, 43 aviões particulares top de gama, uma coleção dos mais sumptuosos iates do mundo, como o “Rosilha”, cuja revisão custou 1.200 milhões e o “Olimpyo”, participações de biliões nas maiores e mais lucrativas empresas da Rússia e do mundo como as petrolíferas e as energéticas, 1 helicóptero “Falcon” especial que custa 44 milhões, 3 milhões de ddólares em obras de arte, 1 limusine blindada que custou 192 milhões e um número astronómico de outros valores e investimentos sem rico, que se tornaria fastidioso elencar num trabalho desta natureza.

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