Bragança

Empresários com muitas dificuldades em preparar candidaturas aos fundos comunitários

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2023-05-11 17:35

Os empresários de Bragança queixam-se de falta de informação por parte do Estado para aceder aos fundos comunitários, nomeadamente aos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o que lhes dificulta a candidatura de projetos para a obtenção de financiamentos. Os obstáculos foram denunciados durante a conferência “A Importância dos Fundos Europeus para Empresas mais Sustentáveis”, organizada pelo Santander, que está a decorrer na Escola Superior de Gestão de Bragança, esta tarde de quinta-feira.
Luís Rio, empresário da Reconco, do ramo dos materiais de construção civil, já se candidatou por duas vezes, e garante que não é fácil, por falta de informação. “É importante fazer esta sessão para dar a conhecer aos empresários essa informação que é escassa. Quem estiver interessado tem de procurar informação, é mais por aí. No meu procurei um gabinete com experiência neste tipo de candidatura, e a informação chegou rápida e bem”, explicou o empresário brigantino dando conta que preparar as candidaturas não é fácil. “É preciso preencher uma série de pré-requisitos. Há muitas dificuldades. É preciso ser bem pensado e elaborado, por isso é importante um parceiro neste tipo de projeto para não haver falhas e depois incumprimentos”, descreveu.
O Grupo de Luís Rio já por duas vezes se candidatou a fundos comunitários para expandir a empresa.
O Santander está atento às dificuldades das empresas e já está a dar apoio nestas questões. “As empresas recorrem a nós, não só na vertente de financiamento, do complemento de financiamento bancários que os projetos possam ter, mas também de aconselhamento. Temos uma equipa especializada e dedicada a esta temática dos fundos europeus com o objetivo de ajudar os clientes e esclarecê-los nas dúvidas que tiverem”, explicou Paulo Natal, Head of Retail & Remote Banking, do Santander.
O responsável acredita que esta é “a última oportunidade que temos em Portugal para aproveitar bem os fundos europeus que são fundamentais para as reformas que Portugal precisa”, acrescentou.
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