Primeiros Vales de Eficiência contemplam cinco famílias do distrito
Cinco famílias do distrito de Bragança já receberam os vales de Vales Eficiência do Fundo Ambiental, tutelado pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, que emitiu nos últimos dias os primeiros 368 cheques para ajudar a combater a pobreza energética.
Segundo informações facultadas ao Mensageiro pela tutela, até ao momento, foram submetidas 4350 candidaturas a este programa, operacionalizado pelo Fundo Ambiental, com o apoio da Agência para a Energia (ADENE) e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Os distritos com maior número de vales atribuídos são Porto, Lisboa, Braga e Setúbal. “O programa de apoio Vale Eficiência pretende combater a pobreza energética através da atribuição de um vale, no valor de 1600 euros (com IVA), a famílias beneficiárias da tarifa social de energia para a renovação e melhoria do desempenho energético das suas habitações”, explicou fonte do Ministério do Ambiente. Estas verbas podem ser usadas para fazer obras nas habitações, como por exemplo mudar a caixilharia de portas e janelas, aplicar isolamentos térmicos ou instalar painéis fotovoltaicos. Os orçamentos não podem ultrapassar os 1600 euros.
As famílias que estejam já na posse do Vale Eficiência podem selecionar um dos 102 fornecedores já inscritos na listagem pública do Fundo Ambiental. No distrito de Bragança existe apenas um fornecedor autorizado, mas no de Vila Real há cinco e nove famílias já receberam os vales. “Cada beneficiário pode selecionar um fornecedor para executar as obras de substituição de janelas, instalação de isolamentos térmicos ou de sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento, entre outras melhorias previstas na utilização do Vale Eficiência”, indicou a mesma fonte.
O Programa Vale Eficiência foi lançado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, contando com uma dotação total de 162 milhões de euros, distribuídos até 2025 por um total de 100 mil famílias. Para este ano, está prevista a entrega de 20 mil vales, representando uma verba de 32 milhões de euros.
Para se poder candidatar a este programa as famílias precisam de cumprir vários requisitos, nomeadamente ter casa própria, não pode ser arrendada, e serem beneficiárias da tarifa social de energia.
