Bombeiros de Izeda queixam-se de dificuldades financeiras para assegurar o socorro e reivindicam nova EIP

A Associação Humanitária dos Bombeiros de Izeda (AHBI) reivindica uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP), e conta com o apoio do município de Bragança nessa pretensão, mas a decisão depende do governo.
O presidente da AHBI, João Lima, admite que a corporação vive com dificuldades, mas, mesmo assim, assume o socorro em aldeias fora do concelho de Bragança, algumas da área de Macedo de Cavaleiros e de Alfândega da Fé. “A nossa associação está inserida no interior e não temos grandes condições financeiras”, garantiu João Lima.
Uma parte do financiamento da corporação, provêm de uma verba atribuída pelo município no valor de cerca de 102 mil euros ao abrigo dos protocolos que a autarquia estabelece com as Associações dos Humanitários de Bragança e de Izeda, assinados na passada segunda-feira.
O município determinou que vai transferir 540 mil euros para as duas associações do concelho, Bragança e Izeda, mais 40 mil euros do que no ano passado.
A subida da inflação levou o município a fazer uma atualização dos valores monetários do protocolo. “Este ano o município aumentou o valor da verba atribuída para que as associações humanitárias possam fazer face ao aumento dos salários e da inflação dos preços”, indicou o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias.