Jorge Novo

A relevância dos líderes

O termo “líder”, no campo da política, originalmente proveniente da língua inglesa, de forma ampla e geral, é usado para descrever a pessoa que guia, conduz ou dirige um grupo.
Neste sentido, poder-se-á referir que é precisamente nos momentos difíceis, de injustiça, de acontecimentos trágicos e desafios que superam a normal força humana, que se veem os verdadeiros líderes, porque capazes de dar um sentido e uma esperança.
Liderar, então, não é para qualquer um!


O voto dos emigrantes portugueses

Na construção comum de uma vontade e destino português, pelo diálogo plural de ideias e interesses, sejam estes condizentes ou antagónicos, a escolha individual exercida pelo voto define também, sobremaneira, a qualidade de uma Democracia.
Nesta medida, a expressão numérica de votantes no universo de portugueses residentes no estrangeiro nas últimas eleições legislativas, apesar de se notar um importante aumento, para cerca de dez por cento, a mais elevada em bastante tempo, ainda é indiciadora de alguma recessão democrática e que, por este facto, muito há ainda a fazer.


Sondagens e palpites

O Povo decidiu, através do seu voto, soberanamente, em liberdade, legalidade e transparência, como sói fazer-se numa Democracia madura e sólida.
Agora, espera-se e deseja-se que o mandato atribuído aos eleitos decorra na defesa intransigente do interesse geral, do bem comum e que estes exerçam as suas funções com desapego de interesses, integridade, transparência, diligência, honestidade, responsabilidade e respeito pela reputação do Parlamento e do País.


A Democracia é a voz do Povo

Na democracia, o soberano é o Povo pois ele é que é o detentor do poder, exercendo-o segundo as formas previstas na Constituição, entre as quais, o voto.
O Povo “é muito mais do uma população sobre um território”, referia Braga da Cruz, e expressa a convicção de que “a sociedade é mais do que a mera soma de indivíduos” acrescenta o Papa Francisco, realçando-se assim uma matriz identitária, de partilha de vida e de valores entre pessoas, cidadãos.


Das Rainhas Magas

Embalado pelas belas e significativas palavras do Papa Francisco, quando referiu, no pretérito dia primeiro do ano e como sempre faz quando tem a oportunidade para tal, realçando o papel singular e fulcral da Mulher, “Deus, que tomou duma mulher a humanidade”, ocorreu perguntar-me o que teria sucedido se, em lugar dos três Reis Magos, tivessem sido três Rainhas Magas?


Um deputado no sapatinho

É um presente de luxo que neste Natal ainda não se inclui nas prendas dos portugueses!
É uma de entre outras singularidades da nossa Democracia, como a que vai ocorrer nas eleições para a Assembleia da República, no próximo dia 30 de janeiro de 2022, ainda sob o prisma político-administrativo que já não se usa, um verdadeiro anacronismo, que são os distritos!


A hiperlightização do Natal

Em vez do termo “Natal” se passe a usar o termo “festividades”, assim pretendia e se aprestava para propor, oficialmente, a Comissária Europeia para a Igualdade, em nome de um objetivo definido de “ilustrar a diversidade da cultura europeia e mostrar a natureza inclusiva da União Europeia”!


A Cidade Educadora

Tudo educa e todos nós somos agentes de educação, para além de que todos nós somos efetivamente recebedores de aprendizagem.
Aprendemos desde crianças, com os nossos Pais, os nossos familiares, na Igreja ou com os nossos amigos, mesmo antes de ir à Escola, que por exemplo o cumprimentar é um ato de educação, o respeito para com os mais velhos é um ato de educação, o dizermos a verdade, o aceitarmos as diferenças ou que todos temos a mesma dignidade, são atos de educação. De boa educação.


Assinaturas MDB