Fim do ano de 2023 e início de 2024 (uma reflexão)
Escrevo este meu artigo no último dia de 2023 e no primeiro de 2024, para fazer um pequeno balanço destes dias que, teoricamente podem mudar o rumo do Mundo.
Escrevo este meu artigo no último dia de 2023 e no primeiro de 2024, para fazer um pequeno balanço destes dias que, teoricamente podem mudar o rumo do Mundo.
Li, perplexo, uma notícia num órgão de comunicação social, deste fim de semana, sobre o apoio (mais do que merecido) aos professores/as que ficaram, e vão continuar a ficar, colocados fora da área da sua residência e, portanto da sua família.
Os últimos tempos têm sido muito complicados para todos nós desde, entre outros: a guerra da Ucrânia contra a Rússia de Putin; a guerra entre o Hamas e Israel e, por último, a crise no governo de Portugal. Enfim, o Mundo está cada vez mais complicado. Como professor de História que fui durante mais de quarenta anos, tentei explicar aos meus alunos, sobretudo os do ensino secundário, que a Terra caminhava para um mundo de paz, de concórdia e de evolução positiva. Como me enganei!
Gosto de ler o jornal todos os dias, sobretudo quando estou a tomar o pequeno-almoço, depois vejo as notícias da televisão, em vários canais, sobretudo os de notícias e fico espantado com o conteúdo dessas notícias que ocorrem em quase todo o mundo. Até aqui, eram notícias quase contínuas sobre a terrível guerra entre a Ucrânia e a Rússia de Putin, a fuga de muitos ucranianos, sobretudo jovens, mas não só, para várias partes do mundo, inclusive para Portugal. É rara a cidade portuguesa que não tenha ucranianos refugiados e outros, mais adultos a trabalhar.
Depois de um Verão bastante prolongado, eis que temos finalmente a chuva. Pergunto-me a mim mesmo: será coincidência a chuva começar a cair agora quando começou outra guerra terrível, agora na Terra Santa? Evidentemente que sim, mas deixem-me pensar que esta chuva cai verdadeiramente como lágrimas, lágrimas do Criador ao ver, na terra em que nasceu, viveu, foi morto e espalhou os seus princípios de amor, de fraternidade e de um Mundo generoso para todos os seres humanos.
Sou associado já há muitos anos e membro da Mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro e, como é habitual, fui convidado para participar no jantar na festa de S. João, da Santa Casa da Misericórdia, no dia 23 de Junho, juntamente com as pessoas lá internadas, com os funcionários, assistentes e com os amigos que por lá aparecessem, enfim, com uma irmandade maravilhosa. Como em Mogadouro há várias “casas” da Santa Casa, eu escolhi a casa mais antiga, com a secretaria e mais perto da minha casa. Aceitei este fraternal convite com todo o prazer do meu coração.
Quando vejo alguns canais de televisão, ou leio alguns jornais, fico bastante desiludido pois, ou só transmitem telenovelas, música “pimba” (em que as letras são um pouco ousadas, para não dizer outra coisa…), violência (doméstica ou outra qualquer), ou guerras. Obviamente que, as notícias do mundo e do país têm de ser dadas pela mencionada comunicação social, mas os órgãos da comunicação têm, também outras responsabilidades.
O lançamento da Coletânea “Douro – Um Território de Palavras”, pala Academia de Letras de Trás-os-Montes, ocorreu no sábado dia 27 de Maio de 2023, pelas 16 horas, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, em Bragança, pela sua Diretora Dr.ª Assunção Anes Morais. Este lançamento foi o culminar do VII Festival Literário de Bragança, realizado entre os dias 24 a 27 de maio de 2023, que decorreu, muito bem, tendo o apoio, para além da referida Academia, do Município de Bragança e da editorial “Novembro”, entre outros.
esde miúdo que me interrogo pela enorme diversidade do ser humano, quer do ponto de vista da cor, quer do ponto de vista da cultura e, sobretudo dos valores.