António Pimenta de Castro

ARISTIDES DE SOUSA MENDES – UM HOMEM QUE ENOBRECE PORTUGAL

Aristides de Sousa Mendes foi um verdadeiro herói, que muito prestigiou, e continua a prestigiar, o nome de Portugal, ao salvar muitos judeus (e não só…) da morte, nos campos de concentração construídos pelos nazis, quando ele era cônsul de Portugal em Bordéus. É pena que seja ainda pouco conhecido, por isso, hoje vamos falar, com todo o prazer, um pouco da sua personalidade verdadeiramente humanista. Penso que cada terra portuguesa devia ter uma Praça ou rua com o seu nome. Era mesmo muito justo. Mas quem foi Aristides de Sousa Mendes?


Na altura em que deixamos de ser pessoas e passamos simplesmente a ser “idosos”

A nossa sociedade de hoje está, e cada vez mais, a ser mais massificada pondo-se de lado os valores humanos e os princípios éticos que nos foram ensinados pelos nossos ascendentes. Vivemos, cada vez mais, numa sociedade “descartável”, não só foi substituído o ser pelo ter, como, pouco a pouco, na vida só contam os números, como se um ser humano fosse um objeto que, uma vez usado, se deita fora…Vem isto a propósito de uma notícia que li há pouco tempo num jornal que leio habitualmente, e que tinha por título: “Casal de idosos morre afogado numa piscina”.


A importância da Educação

mental numa sociedade democrática e pluralista como a nossa, por isso não percebo a pouca importância que lhe é dada, como podemos observar pelas políticas que lhe são atribuídas, pelo baixo estatuto dado aos professores, pelo reduzido “investimento” feito e pelo “estado” de algumas das nossas escolas. Cada vez há menos professores, como se pode ver, pelos alunos que não têm todos os professores a todas as disciplinas e pelo crescente pedido de aposentação de milhares de professores ainda no ativo.


Chegou o Outono

Chegou o Outono...caíram já as primeiras bátegas de água...”Os Deuses” não se esqueceram dos homens e enviaram a chuva que vai fecundar a Terra-Mãe. A Natureza, depois da canícula tórrida do Verão, está desesperadamente amarela...ávida de chuva, com a “pele” gretada. Aqui e além vêem-se manchas negras de incêndios...a terra suplica por água que, como qualquer peregrino após longa caminhada, está cheio de sede...Cai a primeira chuvada...a água escorre pela face da terra, como lágrimas de gratidão em face humana...É este o milagre da vida!...


Um lindo passeio por Bragança

Que linda está Bragança! Com o rio Fervença e a sua envolvente, as ruas e rotundas cheias de estátuas e obras de arte, muitos e belos museus, enfim aqui respira-se cultura e bem-estar. Quem não vem a Bragança há muito tempo, repara logo nesta qualidade de vida que melhorou bastante. Depois destas notícias horríveis que se ouvem todos os dias (e as que se adivinham…), que bom é ir passear até à capital do distrito. Bragança tem vestígios que remontam ao período da Pré-História e aos vários períodos que se seguiram.


E Setembro chegou…

Como muito bem diz a música do saudoso “Duo Ouro Negro”, “e setembro chegou, vamo-nos separar, o verão terminou diremos “au revoir” (…)”, separar fisicamente mas nunca espiritualmente, da nossa querida família, dos amigos que já não víamos faz muito tempo, dos emigrantes que cá vieram matar saudades da sua terra natal, das festas da sua aldeia, enfim, daquilo que gostamos e que esperamos um ano inteiro.


Abílio Adriano de Campos Monteiro um moncorvense (quase) desconhecido

Mas…quem foi Campos Monteiro? Abílio Adriano de Campos Monteiro, nasceu na vila de Torre de Moncorvo, a 7 de Março de 1876, numa casa junto à Igreja da Misericórdia, na referida casa existe uma lápide alusiva a este facto. Foi baptizado na Igreja Matriz de Moncorvo, em 10 de Abril desse ano. Seu pai foi José Carlos Monteiro, Contador do Juízo da Comarca de Moncorvo e era natural de Chaves. Sua mãe chamava-se Maria Joaquina de Campos, doméstica, natural de Torre de Moncorvo.


A minha homenagem ao meu querido amigo Matias de Barros

Foi com uma profunda tristeza que tive conhecimento da morte do meu grande Amigo Matias de Barros, ocorrida no dia 26 de maio passado. A cultura do Norte, sobretudo do Alto Minho, está muito mais pobre. Tive o privilégio de ser seu conhecido, amigo e colaborador em várias publicações, nomeadamente no jornal “O Vianenses “, até este ter terminado. Foi um choque muito grande que tive com a sua morte e que ainda a sinto, no meu coração.


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