Trás-os-Montes sem ligação aérea há cinco dias devido a divergências administrativas entre a Sevenair e a Câmara de Cascais

A aérea Bragança-Portimão admitiu pagar as taxas em dívida por operar no Aeródromo Municipal de Cascais, após a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) concluir "pela legalidade" da sua faturação.
A linha aérea regional Bragança- Vila Real-Viseu- Cascais e Portimão está interrompida desde a passada segunda-feira devido a restrições impostas pelo aeródromo de Tires (Cascais) e gerido pela empresa municipal Cascais Dinâmica que reclama uma dívida de mais de 132 mil euros à Sevenair pelas taxas de 'handling'.
A falta de consenso entre as duas empresas está a deixar dezenas de passageiros sem uma forma rápida de viajar.
Na sequência de divergências de opinião sobre a legalidade das taxas a Sevenair pediu um parecer à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) que concluiu que a empresa tem de pagar as referidas taxas de ‘handling’, refere a imprensa nacional.
Entretanto, a operadora aérea indicou a Cascais Dinâmica só ontem notificou a empresa "via email' das decisões de arresto e suspensão dos serviços".
"Nada, absolutamente nada, justifica o arresto do serviço público que constitui a linha aérea concessionada", explica a operadora, realçando que aquela empresa municipal invoca "o princípio da igualdade de tratamento dos operadores", quando o problema reside precisamente em "tratar igual situações iguais e tratar diferente situações diferentes".