UGT quer empresas a aumentar salários para fixar população no Interior

O secretário-geral da UGT, Mário Mourão participou numa ação junto das empresas de Palaçoulo, em Miranda do Douro, na passada sexta-feira. Sobre a mesa esteve a sensibilização para a necessidade de cumprir o acordo de concertação social de médio prazo e fazer o ajuste dos salários. “Já se conseguiu aumentar o salário mínimo, mas é importante que o salário médio acompanhe”, afirmou em declarações ao Mensageiro, apelando que as empresas “façam a concertação coletiva dinâmica para usufruírem das medidas para reforçar as empresas na formação, na modernização e no parque produtivo para que possam fixar pessoas”.
Mário Mourão reuniu-se ainda com a presidente da Câmara de Miranda do Douro, para se inteirar dos problemas do concelho, e visitou várias empresas da freguesia de Palaçoulo.
A visita inseriu-se num programa que a UGT está a realizar às várias regiões do país no sentido para “apalpar o pulso relativamente às questões que se colocam nestas geografias”, referiu o secretário-geral.
Os problemas da falta de habitação e mão de obra, bem como a integração dos migrantes foram algumas das preocupações transmitidas ao secretário-geral da UGT pela autarca de Miranda do Douro, Helena Barril.
“A senhora presidente da Camara de Miranda do Douro falou das suas preocupações relativamente à área geográfica do seu concelho, nomeadamente a habitação e a imigração, dois temas que têm tido na concertação social uma preocupação por parte dos parceiros sociais e do governo. Para ver como se encontram e se dão respostas rápidas a esses dois problemas, que são transversais às várias regiões que visitei”, explicou Mário Mourão.
A UGT deu a conhecer a formação profissional disponível e que pode ser proporcionada nestas regiões.
O secretário-geral da UGT visitou ainda várias empresas da área da cutelaria e tanoaria que o surpreenderam positivamente. “Pela forma como estão a laborar, pelo empreendedorismo, pela internacionalização da produção, pelos postos de trabalho e porque têm propostas com novos produtos, o que é bom pois garante postos de trabalho que poderão vir a aumentar”, descreveu